Fim do Auxílio Emergencial: Cerca de 20 milhões de pessoas ficarão sem renda

Embora a expectativa seja o lançamento do Auxílio Brasil, o mesmo não contemplará todos os beneficiários do coronavoucher.

Cerca de 20 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade social ficarão desamparadas após o fim do Auxílio Emergencial. Embora a expectativa seja o lançamento do Auxílio Brasil, o mesmo não contemplará todos os beneficiários do coronavoucher.

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O Governo Federal confirmou que o novo programa social será lançado, no entanto, ainda não esclareceu com quais fontes de renda custeará a medida. Isso porque, o Auxílio Brasil custará mais aos cofres públicos.

De acordo com o Ministério da Cidadania, o número de pessoas beneficiadas pelo Auxílio Emergencial foi reduzido. No mês de agosto, cerca de 39,4 milhões de pessoas recebiam o benefício. Atualmente, apenas 35 milhões ainda constam na ficha de pagamento após as reavaliações.

Quem perderá o Auxílio Emergencial?

Segundo informações, 57% dos beneficiários, ou seja, cerca de 20 milhões não possuem inscrição no CadÚnico. Neste sentido, o grupo ao menos chegou a receber algum benefício do Bolsa Família. Logo, não devem entrar no Auxílio Brasil até o mês de dezembro

Da mesma forma, aproximadamente 5 milhões de pessoas têm registro no Cadúnico, mas também não são beneficiadas pelo Bolsa Família. Esses cidadãos devem receber o Auxílio Brasil até o fim do ano, considerando que o Governo irá cumprir a promessa de zerar a fila do programa.

Fim do Auxílio Emergencial

Entre os comentários dos representantes do Governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, justifica que a maioria dos beneficiários são trabalhadores informais e já haviam retornado ás atividades.

O chefe de equipe ressalta que com o avanço da vacinação contra a Covid-19 bem como a queda dos números de óbitos e infectados, não haveria uma justificativa para que os cidadãos continuassem recebendo o benefício, a não ser aqueles extremamente vulneráveis socioeconomicamente.

Todavia, os impactos da pandemia serão sentidos por muito tempo no país, inclusive para a população mais carente. Este ano, o Brasil registrou 0,640 no índice de Gini que mede a desigualdade, sendo o maior de toda história.

Além disso, de acordo com o IBGE, no 2° trimestre de 2021, 14,4 milhões de pessoas estavam desempregadas no país.

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