Empresa Massayó é condenada a indenizar mulher por danos morais e estéticos após atropelamento

De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, nos autos do Processo nº 0714137-87.2015.8.02.0001, a 10ª Vara Cível da Comarca de Maceió condenou a Massayó Transportes e Turismo a indenizar em R$ 10 mil, por danos estéticos, uma mulher que foi atropelada por um ônibus da empresa.

A sentença foi proferida pelo juiz Thiago Augusto Lopes de Morais e foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico da última terça-feira (1).

Danos Morais e Estéticos

Inicialmente, de acordo com o constante dos autos, a vítima fazia compras no Centro da cidade de Maceió quando foi atropelada por um ônibus, que passou por cima de seus dois pés e quebrou-lhe os tornozelos, no dia 15 de junho de 2010.

Diante disso, a mulher afirmou que apesar do procedimento cirúrgico ter sido realizado, as complicações jamais foram sanadas por completo, pois houve a necessidade de implantação de placas nos tornozelos, causando marcas em sua perna direita.

Em razão dos danos, de acordo com o que narrou a mulher, o ocorrido estaria gerando constrangimentos referentes à sua aparência, especialmente quanto ao uso de vestidos e saias.

A empresa de transportes alegou que este pleito não poderia ser realizado, pois a autora já havia ingressado na Justiça pleiteando danos morais pelo mesmo fato. Com efeito, neste outro processo, a Massayó foi condenada ao pagamento de R$ 20 mil.

Por fim, o juiz destacou que os danos morais e estéticos são autônomos, sendo, portanto, possível a cumulação de ambos, de acordo com a legislação.

Comprovação do Dano

Desse modo, de acordo com a sentença, a vítima comprovou, com fotografias dos órgãos lesionados, que efetivamente teve sérios problemas de saúde, ocasionados pelo atropelamento.

“Considerando o conteúdo ora exposto, verifica-se que é totalmente plausível o pedido de indenização por dano estético, visto que, a parte Autora teve sérios problemas de saúde, ocasionados pelo atropelamento, além de danos causados à sua aparência, já que sua perna direita ficou para sempre marcada pelos diversos procedimentos”, afirmou Thiago Augusto na sentença.

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