Banco Central: aumento do saldo do crédito livre às empresas

O Banco Central aponta elevação do saldo do crédito livre às empresas e evolução no crédito para as pessoas físicas. Saiba mais!

O Banco Central divulgou em nota oficial pontos relevantes para a economia nacional, como as estatísticas relacionadas ao crédito para empresas e pessoas físicas, dentre outros fatores. Confira alguns pontos destacáveis. 

Banco Central: elevação do saldo do crédito livre às empresas

O BC aponta que o saldo do crédito livre às empresas somou R$1,2 trilhão, com aumentos de 1,2% no mês e de 15,9% em doze meses, destacando-se as modalidades de antecipação de faturas de cartão de crédito (5,5%), capital de giro com prazo superior a 365 dias (0,9%) e financiamento às exportações (3,0%). 

Crédito para as pessoas físicas 

Conforme o BC, para as pessoas físicas, de crédito atingiu R$1,4 trilhão em outubro, altas de 2,2% em relação ao mês anterior e de 21,3% na comparação interanual, com evolução nas principais carteiras do segmento, destacadamente as operações de cartão de crédito (+4,2%), o crédito pessoal não consignado (+4,1%), o crédito pessoal consignado para servidores públicos (+1,0%) e os financiamentos para a aquisição de veículos (+1,2%).

Expansão mensal do saldo das operações de crédito direcionado destinado às empresas 

Assim sendo, conforme nota oficial do BC, o saldo das operações de crédito direcionado destinado às empresas atingiu R$695 bilhões no mês, com expansão mensal de 0,6% e crescimento interanual de 4,2%; com destaque para a carteira de outros créditos direcionados (1,3%).

No crédito direcionado às famílias, o saldo totalizou R$1,2 trilhão em outubro; com variações positivas de 1,5% no mês e de 17,8% em doze meses; fomentado pela continuidade do desempenho favorável do crédito rural com taxas reguladas (2,9%) e dos financiamentos imobiliários com taxas reguladas (1,1%).

Ajuste sazonal

Assim sendo, as novas contratações de crédito do sistema financeiro atingiram R$428,9 bilhões em outubro. Na série com ajuste sazonal, o fluxo aumentou 1,7% no mês; com expansão de 5,1% nas concessões a pessoas jurídicas e alta de 0,1% com pessoas físicas.

 Indicador de Custo do Crédito (ICC)

De acordo com a divulgação oficial do Banco Central, o Indicador de Custo do Crédito (ICC), que mede o custo médio de todo o crédito do SFN, atingiu 18,0% a.a.; assim, elevando-se 0,3 p.p. no mês e 0,8 p.p. na comparação com outubro de 2020. 

Crédito livre não rotativo

Dessa forma, no crédito livre não rotativo, o ICC situou-se em 23,7% a.a., variações de 0,4 p.p. em outubro (0,8 p.p. na comparação interanual). Por outro lado, o spread geral do ICC situou-se em 12,3 p.p. (+0,1 p.p. no mês e +0,2p.p. na comparação interanual), informa o BC em Nota Oficial disponibilizada em seu site.

O fluxo economico e seus diversos impactos

Portanto, é importante acompanhar os dados divulgados pelo Banco Central do Brasil, visto que são fatores que impactam de forma direta ou indireta na inflação, o que interfere no valor dos produtos e serviços, considerando o fluxo economico e seus diversos impactos.

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