Vendas online aumentam na pandemia; VEJA os números!

É inegável que muitas pessoas acabaram aderindo às vendas online em meio a pandemia. Os meios digitais acabaram se tornando uma alternativa para muitos comerciantes e também para clientes, nessa troca importante para a economia brasileira e para o sustento das famílias dessas pessoas na compra e venda de produtos e contratação de serviços.

O crescimento do comércio online é visto nos números, pelo menos no que se refere aos resultados de um levantamento realizado pelo Sebrae entre os meses de fevereiro e março de 2021. Os dados apontam que 7 em cada 10 empresas brasileiras utilizam redes sociais, aplicativos ou a internet para fazer a venda de seu produto ou serviço.

Importante dizer que essa média acaba sendo a mesma tanto para microempreendedores individuais (MEIs) como também para micro e pequenas empresas (MPEs). Mas essa não é a única pesquisa que aponta o avanço das vendas online. Outra pesquisa feita pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) revela que esse tipo de comércio cresceu 68%.

A ABComm ainda ressaltou que  as restrições e o fechamento do comércio físico foram um dos principais motivos que levaram ao crescimento desse consumo através dos meios digitais. O faturamento das vendas online alcançou a marca dos R$ 126,3 bilhões no ano de 2020, enquanto no ano de 2019 esse mesmo dado era de R$ 75,1 bilhões.

O avanço das vendas online em 2020

Além do próprio montante em dinheiro ter obtido um avanço considerável nesse sentido, aumentou também o número de pedidos realizados através da internet no ano de 2020. Na ocasião esse número atingiu o número de 301 milhões e apresentou um ticket médio de R$ 419,40, conforme aponta o ABComm. 

Para complementar esses dados, uma pesquisa realizada pela startup SumUp ainda em meados de maio do ano de 2020, mostrou que 35% dos microempreendedores já passaram a adotar o comércio online em um período de 3 meses, seja de produtos ou serviços.

Os dados da SumUp vem ao encontro do fato de que em março, quando começou e se declarou o início da pandemia, menos da metade dos pequenos negócios utilizava a internet em seus negócios, nesse caso, cerca de 35%. Após três meses, esse número saltou para 70%, número semelhante à pesquisa do Sebrae realizada este ano.

Projeção e perspectiva em 2021

Vale salientar que para o ano de 2021, a projeção da ABComm é que o e-commerce continue aumentando gradativamente e possa alcançar os 18%. Segundo o diretor do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) de São Paulo, Guilherme Campos,  “A pandemia acelerou a migração do negócio presencial para o remoto”.

Além disso, Guilherme Campos destacou que “Não houve saída diferente: quem ainda não utilizava o comércio digital teve de encontrar uma alternativa ao atendimento pessoal”. Campos ainda afirmou que o empreendedor pode experimentar vendas em uma página própria ou até mesmo em marketplaces.

Em suma, apesar da possibilidade das vendas online que os empreendedores apresentam, o diretor do Sebrae afirmou que “O mais importante é fazer uma análise criteriosa dos custos para ver qual modelo se adapta melhor ao seu negócio”.

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