73,5% das pessoas estão com dívidas em importante cidade brasileira

Um levantamento realizado pela Fecomercio (SP) mostrou que 73,5% das famílias paulistas estão com dívidas ativas, o que configura o percentual mais alto desde 2010. Os dados foram compartilhados pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).

De acordo com o estudo, 2,93 milhões dessas famílias que estão com dívidas ativas, residem na capital paulista. No mês de novembro, o percentual de famílias que estão em inadimplência (além dos que adquiriram uma dívida e não tem condições de pagá-la), teve um crescimento de até 20,4%, que é o maior patamar desde abril de 2020.

Taxa de inadimplência não passou por grandes alterações no ano

A taxa de inadimplência não apresentou grandes alterações ao longo do ano, com uma oscilação de 19%. Somente nos últimos três meses, houve uma alta de 18,8% no mês de agosto e de 20,4% no mês de novembro. A inflação também pode ser uma das explicações para o aumento das dívidas.

No percentual que calculou o número de endividados, o cartão de crédito é hoje o principal meio para que as famílias acumulem dívidas, com um pouco mais de 70% de inadimplentes no ano, chegando a 85% no mês de novembro, que foi o maior patamar registrado na história.

Após o cartão de crédito, o segundo maior tipo de dívida é o carnê que soma 21,7% do total de endividados. No primeiro semestre de 2021, o índice oscilou em níveis próximos de 15%. Essa modalidade é utilizada pelos consumidores para realizar compras parceladas, algumas vezes em até 12 meses para realizar o pagamento.

Boas dicas para evitar dívidas

As dívidas se tornaram parte não apenas das famílias paulistas mas dos brasileiros em geral, por todos os estados, mesmo que em menores índices de algumas federações. O primeiro passo para que o orçamento familiar seja respeitado é não gastar mais do que você recebe por mês.

O orçamento doméstico é inclusive o primeiro ponto que recomendamos para definir as despesas necessárias e que ao longo do tempo sem uma boa organização financeira, podem acabar se tornando dívidas.

Em momentos como esse, onde ainda estamos saindo de uma pandemia, o fundamental é priorizar os gastos essenciais e tudo o que é supérfluo não deve ser utilizado. Mais do que nunca, a expressão “minimalismo” está cada dia mais presente.

Busque sempre novas fontes de renda

Sempre podemos buscar novas fontes de renda, que é uma solução que pode nos ajudar a sair ou evitar as dívidas, o que também melhora o convívio familiar. Já se sabe que as dívidas são um dos principais motivos para a separação de casais.

O momento também é de evitar consumos desnecessários, como almoçar fora todos os dias da semana ou, por exemplo, trocar de carro, o que pode favorecer o surgimento de dívidas. Outro ponto que deve ficar em tona, é não misturar o orçamento pessoal do empresarial, como os gastos que você tem em sua empresa ao longo do ano, como pagamento de funcionários.

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