História e Atualidades: a Intolerância Religiosa

Intolerância Religiosa: um resumo

A Intolerância Religiosa é um fenômeno que pode ser observado desde os primórdios da humanidade.

Assim, não é de se surpreender que esse tipo de preconceito apareça em questões de história que abordam, por exemplo, o Império Romano ou a Idade Média.

Porém, é muito importante destacar que a intolerância religiosa pode aparecer também em questões de atualidades. Essas podem abordar, por exemplo, o fundamentalismo de alguns países islâmicos e, ainda, a atitude de alguns grupos terroristas.

Por fim, você pode também encontrar esse assunto na sua redação, tanto como tema como um possível repertório a ser utilizado.

Intolerância Religiosa: Introdução

A intolerância religiosa é a não aceitação por uma pessoa ou por um grupo, de uma crença ou de uma religião de outra pessoa ou de outra nação.

É válido destacar que a intolerância religiosa não é um fenômeno da atualidade, apesar de estar muito presente nos dias de hoje. Isso porque, esse tipo de preconceito ocorre desde o período da Antiguidade, antes mesmo do nascimento de Jesus Cristo. Ainda, podemos afirmar que a intolerância religiosa está presente em todos os momentos da história mundial e da história do Brasil.

Intolerância Religiosa: Características 

Na prática, a intolerância com a religião de outra pessoa (que não é a mesma da sua) pode ocorrer de várias formas. Pode acontecer, por exemplo, por meio da destruição de imagens ou símbolos de determinada crença, como faziam os iconoclastas durante a Alta Idade Média. Ela pode ocorrer, ainda, por meio de ofensas verbais ou agressões físicas aos praticantes. Até mesmo o Estado pode praticar essa intolerância religiosa, por meio de leis que proíbam as práticas de uma ou mais religiões, como ocorria no Império Romano antes do século IV d.C..

Intolerância Religiosa: Na História

Existem inúmeros exemplos de práticas da intolerância religiosa na história. Podemos citar como um desses pode ser as Cruzadas, em que o principal motivo que originou as oito cruzadas foi justamente esse tipo de preconceito entre duas religiões diferentes: o cristianismo e o islamismo.

Intolerância Religiosa: No Brasil

No Brasil, a intolerância religiosa já acontecia no período colonial, ou seja, o primeiro período da história brasileira, que se inicia em 1530 e termina em 1815. Na época, os portugueses, que praticavam o catolicismo, queriam impor sua religião e se posicionavam contra os cultos indígenas e africanos.

No período conhecido como Joanino (1808-1820), a família real portuguesa mudou-se para o Brasil e ocorreu o evento que ficou conhecido como abertura dos portos às nações amigas, uma das consequências do fim do Pacto Colonial. Assim, por motivos econômicos, muitos ingleses protestantes chegaram ao país e cemitérios foram abertos para enterrá-los em um local separado daquele dos católicos.

No Primeiro Reinado (1822-1831), por sua vez, o catolicismo foi declarado religião oficial do país e, consequentemente, todas as outras religiões estavam proibidas. Posteriormente, durante o Segundo Reinado (1840-1889), muitos alemães luteranos chegaram ao país, organizando a criação de templos e da difusão de suas crenças, forçando os católicos a conviverem com demais crenças. No período Republicano, iniciado no ano de 1889 e vigente até os dias de hoje, a lei que proibia as demais religiões além da católica foi extinta. Porém, é válido destacar que a extinção dessa legislação não conseguiu extinguir também a intolerância religiosa.

Assim, até os dias de hoje todo o mundo enfrenta esse fenômeno. As principais provas do país costumam abordá-lo, quando em questões de atualidades, ao lado da perseguição realizada por países islâmicos aos cristãos, como é o caso, por exemplo, das atitudes realizados pelo grupo Al-Qaeda no Oriente Médio.

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