ENEM 2023: tópicos que poderão ser cobrados na prova de Ciências Humanas

A prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, foi criada em 1998 para avaliar o conhecimento dos estudantes que haviam concluído o ensino médio. 

As inscrições para a edição 2023 do ENEM começaram nesta segunda-feira, dia 05 de junho. 

Uma das quatro provas que irão compor o ENEM 20223 será a de Ciências Humanas e suas Tecnologias, formada por 45 questões e aplicada no primeiro dia do exame.

Para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo completo com os tópicos que poderão ser cobrados na prova de Ciências Humanas do ENEM 2023. Vamos conferir!

Estrutura da prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias

A prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias do ENEM é composta por 45 questões divididas entre as seguintes disciplinas:

  • História;
  • Geografia;
  • Filosofia;
  • Sociologia.

Conheça, a seguir, alguns dos tópicos que poderão ser abordados por cada uma das matérias da prova de Ciências Humanas do ENEM 2023. A seleção foi baseada nos tópicos cobrados com maior frequência nas últimas edições do exame.

História: a Primeira Revolução Industrial

O termo “Primeira Revolução Industrial” é usado para denominar o período no qual o sistema de produção da Inglaterra foi transformado.

Os principais produtos produzidos pelas máquinas das fábricas inglesas na Revolução Industrial foram os tecidos. Assim, as principais matérias-primas utilizadas eram a lã e o algodão.

A Primeira Revolução Industrial também foi o responsável pela criação de um modelo de sociedade baseado em relações de produção capitalistas marcadas pela presença da propriedade privada e do trabalho assalariado.

História: o Antigo Regime

Outro assunto que pode ser abordado pelas questões de história do ENEM 2023 é o Antigo Regime.

O Antigo Regime foi sistema político e social que vigorava na França desde o século XVI e que foi abandonado com a eclosão da Revolução Francesa, em 1789. Além de uma economia mercantilista, a sociedade do Antigo Regime era caracterizada por uma estrutura hierárquica.

A sociedade da época era dividida em três estados: o clero, a nobreza e o terceiro estado. O monarca, que governava com poderes absolutos, ficava acima dos grupos mencionados.

História: a Revolução Francesa

No ano de 1789, o povo e a burguesia decidiram lutar contra o governo absolutista de Luís XVI. No dia 14 de julho, acontece a Tomada da Bastilha e, quando a República Francesa foi proclamada e o rei foi condenado à morte, a Revolução Francesa atinge o seu objetivo principal: colocar um fim ao Absolutismo Francês. 

História: o Brasil Colônia

A expressão “Brasil Colônia” é usado para denominar o período da história brasileira em que Portugal colonizou o país.

O período colonial começa no século XVI e acaba em 1822, com a independência do Brasil.

Geografia: a Globalização

O termo “globalização” denominar um fenômeno histórico marcado por constantes transformações provocadas pelo sistema capitalista desde o seu surgimento no século XV.

A expressão é particularmente usada no ENEM para denominar o momento vivido atualmente, com a consolidação do capitalismo em um estágio avançado e a diminuição das barreiras de comunicação, econômicas e políticas entre as nações.

Geografia: os Problemas ambientais

Os problemas ambientais são abordados com frequência pelas questões de geografia do ENEM. Eles são cobrados mencionados em relação aos impactos gerados pelos mesmos na atualidades. 

Assim, é essencial que o candidato esteja atento ao papel do ser humano no avanço dos problemas que afetam a Terra, especialmente em relação aos fenômenos de urbanização e de industrialização, outros temas também muito cobrados.

Geografia: a industrialização brasileira

A industrialização brasileira é um assunto muito cobrado pelas questões de geografia do ENEM. o fenômeno teve início por volta do ano de 1780 e se prolongou até a segunda metade do século XX, com o início do período de desindustrialização.

A industrialização do país pode ser dividida em quatro períodos e esteve em grande parte vinculada à produção de café.

Filosofia: o Contratualismo

O contratualismo também é um dos assuntos mais cobrados pela prova do ENEM. Os filósofos contratualistas defendiam que os homens e o Estado deveriam criar um contrato para garantir o convívio em sociedade.

O contratualismo no ENEM é abordado principalmente através do pensamento de Thomas Hobbes, Jean-Jacques Rousseau e John Locke.

Thomas Hobbes (1588-1679) afirmava que a única forma de conseguir atingir um estado harmonioso seria por meio da criação de um contrato social, por meio do qual os seres humanos abririam mão de parte de sua liberdade, entregando-a ao Estado.

John Locke (1632-1704), por sua vez, acreditava que os direitos naturais dos homens só poderiam ser garantidos por meio da criação de um contrato social por meio do qual os homens deveriam renunciar ao direito de promover sua própria justiça e delegá-lo aos governantes.

Para Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), o contato social deveria consistir em uma associação entre todos os homens de uma comunidade, formando um corpo moral e coletivo. O soberano do Estado é o povo e o governo, portanto, deve satisfação à soberania popular.

Filosofia: os pensadores da Grécia Antiga

A filosofia antiga abrange o período em que a atividade filosófica esteve concentrada na Grécia Antiga.  Na época, a filosofia era desenvolvida a partir  da necessidade dos filósofos gregos de explicar o mundo real com base na razão e não nos mitos. Os fenômenos naturais, a existência e a racionalidade humana não poderiam ser explicadas pela religião, o que fazia com que esses pensadores buscassem outra forma de compreender o mundo.

Dentre os principais pensadores da filosofia antiga, podemos mencionar: Sócrates, Platão e Aristóteles.

Sociologia: a Indústria Cultural

Dentre os tópicos mais abordados pelas questões de sociologia do ENEM, podemos citar a Indústria Cultural.

A expressão “Indústria Cultural” foi criado pelos pensadores Theodor Adorno e Max Horkheimer e mencionada pela primeira vez em 1947.

O termo faz uma alusão ao fato de que a cultura deixou de ser somente parte da expressão espontânea de um grupo social e foi transformada em um produto para ser comercializado em larga escala.

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