Cenário econômico: a pressão sobre os preços de insumos energéticos eleva o preço de commodities 

A pressão sobre os preços de insumos energéticos eleva o preço de commodities, elevando a inflação no cenário econômico atual. Saiba mais!

De acordo com informações oficiais do Banco Central do Brasil (BCB),  até recentemente, os preços de insumos energéticos estiveram muito pressionados, em especial aqueles mais demandados na transição global para uma economia de baixo carbono, como o gás natural. 

Cenário econômico: a pressão sobre os preços de insumos energéticos eleva o preço de commodities 

Por isso, na análise oficial da instituição, conforme divulgação disponibilizada em seu site, na Europa a situação é crítica, já que os estoques de gás estão em patamares historicamente baixos para o início do inverno, quando a demanda pela commodity aumenta. 

O preço do petróleo atingiu, no final de outubro, o maior valor desde 2014, pressionado pela normalização da demanda, pela baixa resposta da oferta americana e pelos cortes de produção acordados entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+), pormenoriza o Banco Central do Brasil (BCB).

Eua pretende vender reservas estratégicas de petróleo

Com o objetivo de ampliar a oferta atual do produto e diminuir a pressão nos preços, os EUA, em conjunto com outros países, anunciaram a venda de parte das suas reservas estratégicas de petróleo.

De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), incertezas sobre a sustentação da recuperação da demanda em meio ao surgimento de novas variantes da Covid-19 têm, mais recentemente, exercido pressão baixista sobre os preços do petróleo, em intensidade maior do que a verificada nas ondas associadas às variantes alfa e delta. 

O estado de pandemia impacta diretamente na inflação

Enquanto permanece o estado de pandemia, os preços de commodities continuam sujeitos a fortes movimentos de correção e volatilidade. Em economias avançadas, a inflação continua se elevando, atingindo, em vários países, patamares não vistos há décadas. 

Embora a avaliação predominante dos principais bancos centrais continue sendo de que essa elevação é temporária, fruto da reabertura das atividades econômicas e dos choques de oferta já mencionados, espera-se agora que ela perdure por um tempo maior. Nos EUA, a taxa de inflação segue em nível historicamente elevado, tendo atingido 5% em outubro, valor acima da meta de 2% e a maior variação desde novembro de 1990, informa o Banco Central do Brasil (BCB).

Os gargalos das cadeias produtivas e a elevação dos preços

A persistência de gargalos nas cadeias produtivas e o prolongamento dos efeitos da reabertura da economia devem contribuir para que a inflação siga elevada até meados de 2022. 

Conforme análise do Banco Central do Brasil (BCB), a possível persistência das pressões inflacionárias é um elemento de risco para o cenário prospectivo da política monetária americana. Essa observação do Banco Central do Brasil (BCB) é importante, pois a economia americana impacta diretamente na lei da oferta e demanda de diversos países, visto que muitas operações são baseadas no preço do dólar. 

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