Vou precisar seguir atualizando o Cadúnico em 2023?

Cidadãos em situação de vulnerabilidade social querem saber se precisam seguir atualizando o Cadúnico no próximo ano

A partir de janeiro de 2023, o Brasil estará sob comando de um novo governo. O país será presidido pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo informações oficiais, o chefe do executivo fará uma série de mudanças em programas sociais, e isto tem total relação com a gerência do Cadúnico no Brasil.

De toda forma, em nenhuma das discussões do governo eleito existe a ideia de acabar com esta lista. Assim, independente da mudança de presidente a partir de janeiro, o fato é que o Cadúnico continuará sendo a porta de entrada para uma série de programas sociais, como o Auxílio Brasil, por exemplo.

Isto significa que aqueles que desejam entrar no Cadúnico para entrar em projetos sociais seguirão tendo que realizar o procedimento nas prefeituras de suas cidades. Já as pessoas que já estão nesta lista precisam seguir mantendo o sistema atualizado, para que elas não tenham nenhum tipo de problema com os programas que elas possivelmente já recebem.

Em regra geral, o Cadúnico precisa ser atualizado sempre uma vez a cada dois anos, ou sempre que houver uma mudança estrutural na sua família. Uma morte, um nascimento, uma alteração de endereço, a conquista de um emprego formal e até mesmo a mudança na escola dos filhos são exemplos de informações que devem ser atualizadas com frequência.

Para saber se o seu Cadúnico está atualizado, o cidadão pode fazer uma consulta simples no sistema do app Meu Cadúnico. Através da aplicação, o indivíduo confere qual foi a última data de sua atualização. Na grande maioria dos casos, o cidadão precisa ir até um local indicado pela sua prefeitura para realizar o procedimento.

O que vai mudar no Cadúnico?

Mas afinal de contas, o que vai mudar no sistema do Cadúnico? Em entrevista nesta semana, uma das líderes da equipe de transição na área de Desenvolvimento Social, a ex-ministra Tereza Campello, revelou que não serão alterações bruscas.

De todo modo, ela deixou claro que o novo governo vai ter que realizar algumas adaptações no sistema no decorrer do próximo ano. Entre outros pontos, ela disse que é preciso aproximar ainda mais o Cadúnico das prefeituras.

“Não vamos fazer alterações bruscas. O presidente vai assumir, chamar prefeitos, chamar a rede de assistência social, conversar com a sociedade para retomar esse processo de reconstrução do Bolsa Família, seja do ponto de vista da equidade, olhando a composição da família. Agora, as condicionalidades, vamos retomar imediatamente”, disse a ex-ministra.

“Hoje um homem que mora sozinho e uma mãe com duas crianças com menos de três anos de idade ganham a mesma coisa, R$ 600. Um ganha R$ 600 per capita e outro R$ 200 per capita”, afirmou. “Precisamos retomar esse desenho (do Bolsa Família), garantir mais equidade. Agora, isso não pode ser feito de supetão, como o governo Bolsonaro fez”, completou ela.

“Os R$ 600 serão mantidos. Vamos fazer uma construção para começar a retomar a cara do Bolsa Família, que olhava também a composição familiar. Tivemos um problema de destruição do desenho do Bolsa Família”, disse Campello.

Auxílio segue

Neste mês de novembro, os pagamentos de R$ 600 do Auxílio Brasil estão seguindo normalmente. Nesta sexta-feira (25), por exemplo, é a vez dos usuários que possuem o Número de Identificação Social (NIS) final 7. Veja abaixo:

17 de novembro: Usuários com NIS final 1
18 de novembro: Usuários com NIS final 2
21 de novembro: Usuários com NIS final 3
22 de novembro: Usuários com NIS final 4
23 de novembro: Usuários com NIS final 5
24 de novembro: Usuários com NIS final 6
25 de novembro: Usuários com NIS final 7
28 de novembro: Usuários com NIS final 8
29 de novembro: Usuários com NIS final 9
30 de novembro: Usuários com NIS final 0

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