Nem todos os seguros de celular cobrem transações via PIX

De acordo com uma pesquisa realizada pelo site Tecnoblog, inúmeros serviços de seguro para celulares não protegem os consumidores de transações feitas por meio de aplicativos bancários como operações via PIX. Segundo o site, apenas seis instituições bancárias oferecem seguros para transações digitais, sendo elas: Bradesco, BTG Pactual, C6 Bank, Itaú, Santander e Sicoob. 

Apesar do seguro para transações via PIX garantir segurança aos usuários, o Banco Central do Brasil destaca que a contratação do serviço é facultativa, ou seja, os clientes não são obrigados a aderir ao seguro. Hoje o sistema de pagamentos instantâneos do BC conta com diversos mecanismos de segurança para manter o controle do PIX. 

É importante pontuar também que as instituições financeiras têm liberdade para oferecer diferentes serviços de seguro para dispositivos móveis. Desse modo, antes de realizar uma contratação é importante estar atento às condições e valores. 

Mudanças no PIX em 2023

Neste ano o PIX deve passar por uma série de modificações, informou o Banco Central. As alterações têm relação com o limite de transações do sistema de pagamento, além da segurança do PIX.

Desde o dia 2 de janeiro deste ano o sistema de pagamentos deixou de ter um valor limite por operação. Isso significa que os usuários do PIX podem transferir todo o valor limite diário em uma única operação. Além disso, o Banco Central ainda retirou o limite de transferências entre pessoas jurídicas. 

O limite noturno do PIX também foi alterado pelo BC no início do ano. Sendo assim, hoje os usuários podem solicitar uma alteração no horário que limita as operações noturnas para a partir das 22h e não mais às 20h. 

Tarifas no sistema de pagamentos instantâneos 

Com tantas mudanças no PIX em 2023, uma fake news também tem circulado nas redes sociais. A notícia falsa afirma que a partir deste ano, o Banco Central deve cobrar uma taxa em todas as suas operações. Apesar disso, é importante ressaltar que a notícia é falsa, ou seja, as transações do PIX devem continuar gratuitas. 

“Não há qualquer estudo sobre taxação do PIX. Também não há qualquer intenção de se mudarem as regras de gratuidade vigentes, conforme previstas na resolução BCB nº 19, de 2020”, esclareceu o Banco Central em nota. 

Apesar disso, é importante lembrar que em algumas situações as instituições financeiras podem cobrar tarifas no PIX. No caso de contas jurídicas, as transações podem ser cobradas a partir da 30ª transferência mensal. Isso ocorre porque a partir da 30ª transferência a conta é considerada comercial. 

Mesmo com a possibilidade de cobrar tarifas, alguns bancos optam por não cobrar taxas de pessoas jurídicas sob nenhuma circunstância, sendo elas:

  • C6 Bank;
  • Caixa;
  • Banco Inter;
  • Nubank;
  • Neon;
  • PicPay;
  • Banco Mercantil do Brasil.

No site do Banco Central do Brasil é possível conferir a resolução que trata da cobrança de tarifas de clientes que utilizam o PIX, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas. Além disso, os usuários podem esclarecer dúvidas sobre o sistema de pagamentos instantâneos diretamente com as instituições financeiras autorizadas pelo BC.

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