Brasileiros que compram no Mercado Livre recebem notícia surpreendente

Mesmo com a Shein, Shopee e AliExpress presentes nos noticiários, um estudo apontou que estas empresas não são as mais procuradas pelos consumidores brasileiros. A princípio, de acordo com um levantamento da Conversion, o Mercado Livre é a loja de e-commerce mais procurada pela internet no país.

A saber, o Mercado Livre está no topo do ranking, na mesma posição do ano passado. Segundo o estudo, no mês de maio, houve cerca de 308 milhões de acessos à loja de e-commerce. Todavia, a Amazon Brasil aparece em segundo lugar, com 169 milhões de acessos, mantendo a posição no mesmo período de 2022.

Em relação às gigantes empresas do varejo chinesas, a Shopee ficou em terceiro lugar no ranking das maiores lojas virtuais acessadas pelos brasileiros, com 137 milhões de acessos no mês de maio. Ainda não se sabe o resultado financeiro do dia das mães, mas o levantamento apontou que houve uma queda de tráfego no mês de abril.

Esse fato se deu mesmo na Páscoa, onde normalmente há um aumento das vendas no comércio. Houve uma redução de 5% na comparação com o mês de março. Neste período, segundo a pesquisa da Conversion, os acessos a sites de e-commerce tiveram uma alta de 8%, possivelmente por conta do dia da mulher.

E-commerce em ascensão

O estudo demonstra que nesta época, em abril, houve um registro total de 2,23 bilhões de acessos às lojas virtuais em todo território nacional. Ademais, o CEO da Conversion, Diego Ivo, afirma que o desenvolvimento econômico do país tem causado um grande impacto no consumo dos brasileiros, principalmente na internet.

Diego Ivo diz que mesmo com um aumento gradativo do poder de compra da população e uma redução nos índices inflacionários, as famílias brasileiras ainda estão endividadas. Por essa razão, os números relacionados à negociação de produtos nas lojas de e-commerce, presentes no estudo, não foram maiores.

Além disso, a pesquisa aponta que as dez maiores lojas de e-commerce do país são, respectivamente, Mercado Livre, Amazon Brasil, Shopee, Magazine Luiza, Shein, AliExpress, Casas Bahia, iFood, Lojas Americanas, e Samsung. Juntos, essas gigantes do varejo correspondem a 48,9% do mercado no Brasil.

Desse total, o Mercado Livre possui uma participação de 13,8%, a Amazon Brasil possui 7,6%, e a Shopee, na terceira posição, entra com 6,2%. Em suma, esse índice é relacionado as dez maiores empresas de e-commerce do país. As Lojas Americanas apareceram no 9º lugar do ranking por conta de  sua crise financeira.

Confira abaixo as informação das 5 primeiras empresas do ranking da Conversion:

1 – Mercado Livre 

O Mercado Livre foi fundado no ano de 1999, quando havia poucas lojas de e-commerce no Brasil. Trata-se de uma empresa argentina que caiu no gosto dos brasileiros. Atualmente ela possui o maior tráfego mensal das empresas de varejo da internet. A empresa negocia produtos como roupas, eletrônicos, ferramentas e muito mais.

2 – Amazon Brasil

A Amazon é uma das gigantes do comércio online em todo o mundo. Suas vendas são feitas através de seu próprio estoque de produtos e por meio de itens negociados por outras lojas. Dessa forma, qualquer pessoa pode ser um vendedor da plataforma. A empresa negocia eletrônicos, livros, games, computadores e muito mais.

3 – E-commerce Shopee

Em comparação com outras lojas de e-commerce, a Shopee chegou a pouco tempo no Brasil. Mesmo assim, possui uma grande parte do mercado varejista da internet. São milhões de vendedores cadastrados na plataforma. A saber, a empresa atua no território nacional desde 2019, possui preços competitivos e oferece frete grátis.

4 – Magazine Luiza 

A Magazine Luiza é uma das empresas de varejo virtual que mais vendem no Brasil. Ela costuma investir massivamente em seus canais de venda online,  em busca de fortalecer sua marca na internet. A saber, em 2019 a empresa comprou a Nestlé e é uma das organizações que mais crescem em números de venda no país.

5 – Shein

A Shein é uma gigante asiática do e-commerce. Sua fundação foi em 2008 e se tornou popular por vender peças de vestuário a preços menores dos praticados no mercado. Em conclusão, ela negocia maquiagem, acessórios, produtos para casa, artigos de pet, entre outros. Pode-se comprar seus produtos pela internet ou por seu aplicativo.