Economia: projeções para a inflação de preços administrados

Confira as projeções para a inflação de preços administrados e outras análises realizadas pelo Copom, conforme informações do BCB. Saiba mais!

A economia atual analisada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), supõe trajetória de juros que se eleva para 12,75% a.a. em 2022 e reduz-se para 8,75% a.a. em 2023. Nesse cenário, as projeções para a inflação de preços administrados são de 9,5% para 2022 e 5,9% para 2023. 

Economia: projeções para a inflação de preços administrados

Adota-se a hipótese de bandeira tarifária “amarela” em dezembro de 2022 e dezembro de 2023, destaca o documento divulgado oficialmente pelo Banco Central do Brasil (BCB) na data desta publicação, 22 de março de 2022.

O impacto sobre as projeções de inflação de sua hipótese usual para o preço do petróleo em USD

Diante da volatilidade recente e do impacto sobre as projeções de inflação de sua hipótese usual para o preço do petróleo em USD, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu adotar também, neste momento, um cenário alternativo. 

Nesse cenário, considerado de maior probabilidade, adota-se a premissa na qual o preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura de mercado até o fim de 2022, terminando o ano em USD100/barril e passando a aumentar 2% ao ano a partir de janeiro de 2023. Nesse cenário, as projeções de inflação do Copom situam-se em 6,3% para 2022 e 3,1% para 2023, informa o Banco Central do Brasil (BCB) em sua plataforma oficial.

Riscos em torno dos cenários para a inflação

Os cenários do Comitê de Política Monetária (Copom) para a inflação envolvem fatores de risco em ambas as direções, informa o documento oficial divulgado na data desta publicação pelo Banco Central do Brasil (BCB).

Por um lado, uma possível reversão, ainda que parcial, do aumento nos preços das commodities internacionais em moeda local produziria trajetória de inflação abaixo dos seus cenários.

Por outro lado, políticas fiscais que impliquem impulso adicional da demanda agregada ou piorem a trajetória fiscal futura podem impactar negativamente preços de ativos importantes e elevar os prêmios de risco do país, pondera o Comitê de Política Monetária (Copom).

Elevação do risco de desancoragem das expectativas de inflação

Apesar do desempenho mais positivo das contas públicas, o Comitê de Política Monetária (Copom) avalia que a incerteza em relação ao arcabouço fiscal mantém elevado o risco de desancoragem das expectativas de inflação, mas considera que esse risco está sendo parcialmente incorporado nas expectativas de inflação e preços de ativos utilizados em seus modelos. 

Além disso, o Comitê de Política Monetária (Copom) segue considerando uma assimetria altista no balanço de riscos, informa a divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB). Acesse ao site oficial do BCB para que analise o documento de forma integral.

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