Conforme análise oficial do Banco Central do Brasil (BCB), no que se refere a retomada da atividade econômica durante a pandemia, os principais riscos que se apresentavam ao final de 2021 no horizonte de curto prazo no cenário internacional eram a perspectiva de conflito entre a Rússia e a Ucrânia; a pressão inflacionária nos EUA; O surgimento de variantes do vírus causador da Covid-19; as pressões nos mercados de commodities, dentre outros.
Economia global: o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e a pressão inflacionária nos EUA
Perspectiva de conflito entre a Rússia e a Ucrânia, em função de manobras de tropas russas na fronteira entre os dois países, o que poderia levar a uma crise com a Europa e os EUA.
Pressão inflacionária nos EUA
Pressão inflacionária nos EUA mais forte que antecipada, requerendo aperto monetário, o que poderia levar à instabilidade financeira entre as economias centrais e à fuga de recursos de países emergentes para os EUA ao mesmo tempo em que geraria prejuízos nas reservas internacionais.
Novas variantes
O surgimento de variantes do vírus causador da Covid-19 mais infecciosos, letais e/ou resistentes às vacinas, levando a novas restrições de mobilidade e forte desaceleração econômica mundial, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
Pressões nos mercados de commodities
Pressões nos mercados de commodities, especialmente as de energia e metais, com oferta sendo incapaz de crescer com a mesma rapidez que a demanda, causando altas generalizadas de preços e ação ampla para diminuição de liquidez por parte de economias centrais para conter inflação, levando a problemas econômicos e financeiros.
Desaquecimento da economia chinesa
Desaquecimento da economia chinesa, causado por desequilíbrios setoriais domésticos, levando ao menor crescimento global e a choques negativos de preços de commodities, especialmente negativos para países exportadores.
Indicadores econômico-financeiros
O montante de reservas internacionais depende de uma série de fatores, como variáveis macroeconômicas internas e externas ao país, além de elementos que impactam os retornos financeiros da carteira dos investimentos das reservas, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
O comportamento da balança comercial brasileira
Segundo análise do Banco Central do Brasil (BCB), o comportamento da balança comercial brasileira, isto é, exportações e importações, assim como o comportamento da taxa de câmbio dólar/real, no período de 2012 a 2021.
Houve forte alta tanto nas exportações quanto nas importações brasileiras em 2021 em comparação aos valores de 2020, bem como do saldo positivo, que foi recorde em US$61,2 bilhões, destaca o Banco Central do Brasil (BCB) em divulgação oficial realizada na data desta publicação.