Construção ficou 14,03% mais caro em 2021; Confira os motivos!

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), construir tem ficado cada vez mais caro no país. Um exemplo disso, é o Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) que teve um aumento de 0,30% em dezembro, desacelerando em relação a novembro, quando o indicador aumentou 0,71%.

Ao se considerar o acúmulo do custo para construção obtido durante o ano, o aumento foi de 14,03%, bem acima do verificado em 2020, quando o indicador fechou o ano com alta de 8,66%. Além disso, no mês de dezembro, a taxa dos materiais, equipamentos e serviços ficou em 0,49%, valor obtido após subir 1,11% em novembro. No mês de outubro o preço médio de cada metro quadrado chegou a R$ 1.506,76.

Mais sobre os custos

Em outro momento, a elevação da parte de materiais e equipamentos foi de 0,48% em dezembro, com decréscimo em três dos quatro subgrupos componentes. Um destes decréscimos que deve-se destacar vem da parte dos materiais para estrutura, cuja taxa apresentou uma queda de 0,73% para -0,45%.

Além disso, a variação dos serviços passou de 0,49% em novembro para 0,57%, apresentando como destaque o aumento da refeição pronta no local de trabalho, que passou de 0,49% para 1,97% em dezembro. Neste mês, a mão de obra variou 0,10%, após subir 0,28% em novembro.

Já entre as capitais pesquisadas, seis tiveram redução na variação de suas taxas, na passagem de novembro para dezembro. Dentre elas temos: Brasília com queda de 2,27% para 1,01%, Belo Horizonte passando de 0,30% para -0,13%; Rio de Janeiro que passou de 0,58% para 0,31% e por fim São Paulo com queda de 0,66% para 0,25%. Apenas a capital de  Porto Alegre apresentou acréscimo em sua taxa de variação, onde o INCC-M passou de 0,27% em novembro para 0,43% em dezembro.

Confiança na construção civil

Em outro momento, temos o Índice de Confiança da Construção (ICC), também medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Índice este que subiu 1,4 ponto de novembro para dezembro deste ano e chegou a atingir 96,7, em uma escala de zero a 200 pontos. Esse é o maior patamar do indicador desde janeiro de 2014 (97,8 pontos).

Esta alta da confiança dos empresários brasileiros na construção foi alavancada principalmente pelo Índice Expectativas, índice esse que que mede a percepção sobre o futuro, ele teve um aumento de 2,1 pontos e chegou a atingir 100,8 pontos, a maior pontuação desde o mês de agosto deste ano.

Outros indicadores como o Índice da Situação Atual, que mede a confiança do empresariado no presente, também teve um aumento, de cerca de 0,8 ponto. Com isso, o subíndice atingiu 92,8, maior patamar desde agosto de 2014. E o Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção teve uma queda de 0,9%, recuando para 76,4%.

 

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