Preço do Gás de Cozinha se mantém estável na semana, revela ANP

O preço médio do gás de cozinha se manteve estável nesta semana no país. O botijão de 13 quilos ficou dois centavos mais caro em relação à semana passada, ou seja, os consumidores nem devem ter sentido a variação, já que o recuo foi bem tímido, ao menos no geral.

Isso porque o valor se refere à uma média nacional. Logo, em alguns locais, os valores do gás de cozinha ficaram mais elevados nesta semana, enquanto caíram em outros. A média destas variações resultou na leve elevação de dois centavos, resultado considerado estável em relação à semana passada.

De acordo com o levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio de revenda do botijão de 13 quilos passou de R$ 101,50 para R$ 101,52 no país. A propósito, a ANP divulga semanalmente as variações dos valores do botijão de gás nos estados e suas capitais, bem como nas regiões brasileiras.

Entre maio e agosto, o preço médio do gás caiu em quase todas as semanas, com exceção de poucos resultados. Inclusive, o valor do botijão de 13 quilos chegou a atingir na última semana de agosto o menor patamar em 22 meses. Por isso, mesmo com as altas registradas nos últimos dois meses, o valor do gás de cozinha continua relativamente acessível no país.

Gás de cozinha segue próximo de R$ 100,00

Embora o botijão de gás de cozinha tenha apresentado uma variação bem tímida nesta semana, o cenário continua favorável para a população. A saber, o botijão de 13 quilos ficou mais caro em sete das dez últimas semanas. O avanço acumulado no período foi de R$ 0,83, variação considerada pequena para tantos avanços.

Além disso, o valor médio nacional do botijão de 13 quilos continua próximo da marca de R$ 100,00. Isso só é possível graças às quedas registradas nos últimos meses, principalmente por causa de um reajuste histórico promovido pela Petrobras em meados de maio, que reduziu em 21,3% o preço do botijão de gás comercializado para as distribuidoras do país.

À época, a companhia extinguiu a política de preço de paridade internacional (PPI), anunciando uma nova política para definir os preços dos combustíveis no país. Já no dia 1º de julho, a Petrobras reduziu novamente o preço do gás de cozinha vendido para as distribuidoras, dessa vez em 3,9%.

Também cabe salientar que o Governo Federal publicou uma Medida Provisória (MP) no início de janeiro, mantendo zeradas as alíquotas de diversos impostos sobre os combustíveis. Em síntese, a isenção do PIS/Cofins (impostos) sobre diesel, biodiesel e gás liquefeito de petróleo (GLP), o famoso gás de cozinha, vai seguir até 31 de dezembro, beneficiando a população.

Valor do gás de cozinha continua relativamente acessível no país
Valor do gás de cozinha continua relativamente acessível no país. Imagem: Agência Brasil.

Veja os preços nas regiões brasileiras

Nesta semana, os preços do gás de cozinha caíram em duas regiões brasileiras: Sul (-48 centavos) e Sudeste (-41 centavos). Por outro lado, os valores subiram no Centro-Oeste (R$ 2,43), no Norte (40 centavos) e no Nordeste (4 centavos).

Com o acréscimo destas variações, o preço médio do botijão de gás de 13 quilos foi o seguinte nas regiões brasileiras:

  • Norte: R$ 113,98;
  • Sul: R$ 103,77;
  • Centro-Oeste: R$ 105,03;
  • Nordeste: R$ 99,39;
  • Sudeste: R$ 99,32.

Em resumo, o Sudeste voltou a apresentar o menor preço regional do país. Essa foi a 30ª semana que a região apresentou o menor valor do país. Nas outras 15 semanas, o Nordeste teve o menor valor nacional.

A ANP também revelou que o gás de cozinha ficou mais caro em 16 das 27 Unidades da Federação (UF) na semana, com destaque para Rondônia (R$ 5,71), Goiás (R$ 4,79), Mato Grosso do Sul (R$ 2,01), Acre (R$ 1,65) e Amazonas (R$ 1,17). Os demais avanços variaram entre três e 90 centavos.

Em contrapartida, as 11 UFs restantes registraram queda no preço do gás de cozinha, destacando-se Amapá (-R$ 2,34), Paraná (R$ 1,79) e Rio Grande do Sul (R$ 1,01). Os recuos restantes oscilaram entre 18 e 74 centavos.

Veja os estados com os menores valores do país

A liderança nacional continuou sem mudanças, e Pernambuco seguiu com o gás de cozinha mais barato do país nesta semana. Após passar os primeiros meses de 2023 na liderança do ranking nacional, o Rio de Janeiro perdeu a posição para o estado nordestino em meados de maio.

Pernambuco teve o menor preço do país nas últimas 25 semanas, enquanto o Rio de Janeiro comercializou o gás mais barato do país nas 20 primeiras semanas do ano. A propósito, o preço médio do gás de cozinha no estado nordestino ficou 13% menor que a média nacional.

Veja abaixo os locais com os menores preços do botijão de 13 quilos no país na semana:

  • Pernambuco: R$ 88,32;
  • Alagoas: R$ 93,23;
  • Rio de Janeiro: R$ 93,44
  • Distrito Federal: R$ 94,53;
  • Espírito Santo: R$ 95,92;
  • Paraná: R$ 97,25;
  • Piauí: R$ 97,36;
  • Sergipe: R$ 98,90;
  • Ceará: R$ 99,20.

Em suma, estas nove UFs comercializaram o botijão de gás a preços iguais ou inferiores a R$ 100. Outros locais também tiveram valores bem próximos a essa marca: Maranhão (101,17), São Paulo (R$ 101,28), Goiás (R$ 101,46) e Minas Gerais (R$ 101,48).

Botijão mais caro vem da região Norte

Por outro lado, o botijão mais caro do país foi o do Roraima (R$ 130,48). Inclusive, o estado nortista ocupou essa posição em todas as semanas de 2023. Em resumo, o valor do botijão de 13 quilos superou em 28,5% a média nacional, para tristeza dos consumidores do estado.

Confira abaixo os estados que tiveram os preços mais elevados do gás de cozinha na semana passada:

  • Roraima: R$ 130,48;
  • Amazonas: R$ 125,53;
  • Rondônia: R$ 124,79;
  • Tocantins: R$ 118,46;
  • Mato Grosso: R$ 115,47;
  • Acre: R$ 117,19;
  • Santa Catarina: R$ 114,07.
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