Poupança bate recorde em depósitos, mas saques fazem captação despencar

Nesta sexta-feira (04), o Banco Central divulgou que os depósitos nas cadernetas de poupança superaram os saques em novembro. A superação foi no valor de R$ 1,479 bilhão.

Mês passado, os depósitos foram de um total de R$ 297,413 bilhões. Já os saques foram de R$ 295,994 bilhões, segundo os números oficiais.

O número representa uma queda de 80% quando comparado ao mês anterior. O número é o menor desde que a pandemia foi decretada e cinco vezes menor do que o registrado em outubro, de R$ 7 bilhões. Em outubro, o valor já havia sido menor do que nos meses anteriores.

A captação líquida, que é a diferença entre entradas e retiradas, voltou ao patamar de antes da pandemia. Recentemente, o índice vinha registrando os maiores níveis desde o início da pandemia. Quando comparado com o mesmo mês de 2019, que teve captação líquida de R$ 2,4 bilhões, o valor foi 41% menor.

No auge da crise econômica no Brasil, em abril, a captação líquida teve recorde de R$ 30,4 bilhões. Com a flexibilização do isolamento social e pagamento de benefícios como FGTS emergencial e auxílio emergencial, os depósitos na poupança cresceram. Esses benefícios são pagos em conta poupança social digital da Caixa.

Em setembro, parte dos beneficiários do auxílio passou a receber parcelas de R$ 300, mas mesmo com a queda da captação líquida, o resultado foi positivo.

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