Pé-de-meia: veja quantos e quais estados se inscreveram

Pé-de meia deve começar a ser pago para alunos do ensino médio já a partir do próximo mês de março

O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira (27) novos detalhes sobre os pagamentos do Pé-de-meia. Trata-se do programa do governo federal que prevê o pagamento de um auxílio e de uma bolsa para estudantes carentes que estão cursando o ensino médio em instituições públicas.

Mas para que o governo federal consiga realizar os pagamentos, as secretarias estaduais precisavam ter enviado a solicitação de entrada no programa social. Assim, o poder executivo vai conseguir realizar os repasses de acordo com as informações que estão sendo enviadas.

Os estados que solicitaram

O Ministério da Educação comemorou a adesão ao programa. Esta é a lista de unidades da federação que solicitaram a entrada no processo. Confira:

  • Acre;
  • Alagoas;
  • Amapá;
  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Ceará;
  • Distrito Federal;
  • Espírito Santo;
  • Goiás;
  • Maranhão;
  • Mato Grosso;
  • Mato Grosso do Sul;
  • Minas Gerais;
  • Pará;
  • Paraíba;
  • Paraná;
  • Pernambuco;
  • Piauí;
  • Rio de Janeiro;
  • Rio Grande do Norte;
  • Rio Grande do Sul;
  • Rondônia;
  • Roraima;
  • Santa Catarina;
  • São Paulo;
  • Sergipe;
  • Tocantins.

“A poupança do ensino médio teve adesão de todas as redes estaduais ofertantes da etapa de ensino e de 74 secretarias de educação municipais que ofertam ensino médio regular”, disse o Ministério da Educação. A pasta lembrou ainda que o saldo também foi solicitado por:

  • 66 instituições federais ofertantes de ensino médio, entre Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs);
  • Colégio Pedro II;
  • Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets); 
  • Instituto Benjamin Constant (IBC);
  • universidades federais que ofertam o ensino médio de alguma forma. 

“Com a assinatura do termo de compromisso, as redes ofertantes de ensino médio se comprometem a fornecer e compartilhar, com o MEC, as informações dos estudantes matriculados nessa etapa de ensino”, completa a pasta. 

Oficialmente, o processo de adesão das instituições e estados ao programa Pé-de-Meia foi encerrado no último domingo (25). Durante este período, o estudante não precisava realizar nenhum tipo de procedimento, já que o pedido precisava ser feito pela secretaria de educação do seu estado.

Pé-de-meia: veja quantos e quais estados se inscreveram
Todos os estados se inscreveram para o Pé-de-meia. Imagem: Reprodução

Como vai funcionar a bolsa

Mas como vai funcionar o Pé de Meia? Segundo o texto sancionado por Lula, o projeto em questão será dividido em duas fases:

  • Pagamentos mensais (10 por ano);
  • Pagamentos anuais (um ao final de cada ano).

De acordo com o ministro Camilo Santana, a projeção do governo federal é realizar o primeiro pagamento da Bolsa para os estudantes no próximo mês de março. Mas o ministro frisou que este planejamento depende também do avanço da parceria com os governos estaduais.

“Nós estamos trabalhando para que, a partir de março, (eles) estudantes já comecem a receber. Mas repito, esse é o calendário que estamos trabalhando que envolve Caixa Econômica Federal, envolve também os estados, para que a gente possa executar esse programa”, disse o ministro Camilo Santana, quando perguntado sobre o assunto.

Quem poderá receber a bolsa?

De antemão, é importante deixar claro que nem todos os estudantes poderão receber a nova Bolsa do Ensino Médio. A ideia é atender apenas os alunos que:

  • efetivarem a matrícula no início de cada ano letivo;
  • tiverem uma frequência mínima de 80% do total de horas letivas para aprovação;
  • concluírem o ano letivo com aprovação;
  • participarem nos exames do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e exames de avaliação dos estados para o ensino médio;
  • participarem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no último ano letivo do ensino médio.

Estudantes que fazem parte da Educação de Jovens e Adultos (EJA), e que tenham algo entre 19 e 24 anos de idade também poderão ser atendidos.

O governo federal também deixou claro que os alunos que poderão receber são aqueles que se encontram em situação de baixa renda, e que estejam dentro do Cadúnico, o cadastro do poder executivo para programas sociais.

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