Operação Antártica: MCTI apresenta ações em prol da ciência brasileira

O MCTI, por meio da SEPEF, realizou uma palestra sobre as ações empreendidas pela pasta em prol da ciência brasileira na Antártica. Saiba mais!

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio da Secretaria de Pesquisa e Formação Científica (SEPEF), realizou uma palestra na última sexta-feira (12) sobre as ações empreendidas pela pasta em prol da ciência brasileira na Antártica. 

Operação Antártica: MCTI apresenta ações em prol da ciência brasileira

De acordo com a divulgação oficial, cerca de 70 pesquisadores e os militares que integrarão a próxima Operação Antártica (Operantar XLI) participaram do treinamento pré-antártico no Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia, no Rio de Janeiro (RJ). A atividade é requisito para todos os participantes.

Proantar

De acordo com a divulgação oficial, a parte científica do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) é coordenada pelo MCTI em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A parte logística é de responsabilidade da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) e para a parte ambiental há o Grupo de Avaliação Ambiental do Proantar (GAAM), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Tratado da Antártica

A pesquisa científica é a atividade que assegura a permanência do Brasil na Antártica e parte essencial do processo de tomada de decisão acerca da região. Isso ocorre por conta do Tratado da Antártica, que entrou em vigor em 1961, e regulamenta o uso do continente Antártico voltado para a paz e a ciência, explica o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O Brasil aderiu ao Tratado em 1975 e é membro Consultivo desde 1983, ou seja, integra o grupo de países que atualmente decidem os rumos da Antártica. 

SCAR

Além disso, o Brasil é membro pleno do Comitê Científico sobre Pesquisa Antártica (SCAR, na sigla em inglês) desde 1984. De acordo com a divulgação oficial, no âmbito nacional, o Brasil conta com o Comitê Nacional de Pesquisas Antárticas (CONAPA).

O órgão assessora o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) acerca dos assuntos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na Antártica e define as diretrizes científicas. 

O Comitê é integrado por cientistas brasileiros renomados e órgãos vinculados ao Proantar. Um grupo de trabalho, no âmbito do CONAPA, está trabalhando para formular o novo Plano Decenal para o período de 2023 a 2032.

Desenvolvimento

Em termos econômicos, o potencial do Proantar envolve o desenvolvimento produtivo nas áreas médica, por meio da pesquisa de novas moléculas, por exemplo, que podem ser utilizadas para antibióticos, anticâncer, antiparasíticos e probióticos; industrial, com produção de cosméticos e preservação de alimentos; e na agricultura com o desenvolvimento de pesticidas, herbicidas, genes para tolerantes ao frio e escassez de água e nutrientes.

A próxima operação se inicia em outubro de 2022, quando os navios de pesquisa zarpam em direção ao continente gelado, e se estenderá até abril de 2023, quando as embarcações regressarão, destaca a divulgação oficial.

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