Líder do governo afirma que derrubar veto a reajuste de servidores podia impactar auxílio

Foi decidido na noite de hoje que servidores não terão reajuste até dezembro de 2021

Ricardo Barros, novo líder do governo na Câmara dos Deputados, falou nesta quinta-feira, 20 de agosto, sobre a derrubada do veto ao reajuste de salários de servidores durante a pandemia. Segundo ele, derrubar o veto de Bolsonaro poderia impactar a prorrogação do auxílio emergencial.

“Essa decisão é muito importante hoje, porque o presidente vai anunciar eventualmente uma prorrogação do auxílio emergencial e este impacto pode, vai certamente mudar a possibilidade dos valores e do prazo que esse auxílio pode ser prorrogado”, disse Barros, em entrevista ao lado de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, e outros líderes. De acordo com ele, houve empenho para conseguir os votos suficientes para manter o veto.

Na noite desta quinta-feira, o assunto foi resolvido, após votação. A Câmara conseguiu reverter a votação e o veto foi mantido. Servidores não terão reajuste até dezembro de 2021. Ontem, o Senado havia votado por não manter o veto. Para que isso fosse mantido, seria preciso tanto Senado quanto Câmara votando em consenso.

O placar de votação foi de 316 votos concordando com o veto, 165 votos contrários ao veto e duas abstenções. Em maio, para repassar R$ 60 bilhões para estados e municípios, a contrapartida do governo foi proibir reajuste do funcionalismo público. A decisão foi feita para diminuir o impacto negativo da crise gerada pelo novo coronavírus.

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