Educação: 15 universidades federais ainda estão sem aulas remotas ou presenciais

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou nesta quinta-feira um levantamento que indica que 15 das 69 universidades federais brasileiras ainda estão com as atividades de ensino paradas.

Desse modo, a Andifes apontou que as 15 instituições ainda não retomaram as aulas presenciais nem estabeleceram ensino online. Contudo, a lista com o nome das instituições ainda não foi divulgada.

Já as outras 54 universidades retomaram as atividades de forma não presencial, a distância, ou têm cronograma definido para a volta às aulas entre agosto e setembro.

No Brasil, ao todo, há um milhão de alunos matriculares em universidades federais. Após cinco meses desde a suspensão das aulas presenciais, milhares de alunos universitários ainda seguem sem o contato com o ensino.

Nesse sentido, a informação disponibilizada no site do Ministério da Educação (MEC) é a de que até esta quinta-feira 231 mil alunos estavam sem aulas. Essa informação é sobre o cenário dos institutos e universidades federais durante a pandemia de covid-19.

De acordo com o presidente da Andifes, Edward Madureira Brasil, cada uma das universidades está se organizando para o retorno de acordo com o cenário da pandemia em cada região.

Desse modo, enquanto algumas já voltaram com as aulas presenciais, como a Federal do Ceará (UFC), outras têm preferido o ensino remoto como opção, como a Universidade Federal da Bahia (UFBA), por exemplo.

Além disso, o retorno tem que considerar também a realidade social dos alunos e dos docentes. Muitos estudantes não têm acesso à internet, por exemplo, o que torna a volta às aulas de modo online inacessível para muitos.

Internet para alunos carentes

Na última segunda-feira (17), o MEC divulgou uma medida, esta classificada como “um pouquinho tarde” pelo novo ministro da pasta, Milton Ribeiro.

O Ministério afirmou que irá doar chips e fornecer banda larga para estudantes sem acesso a redes de internet. Vale lembrar que há cerca de 400 mil alunos em situação de vulnerabilidade social.

No entanto, para o representante da Andifes, a medida do MEC ajuda, mas não é definitiva para resolver o problema. “O auxílio do MEC foi importante, mas ele sozinho não é decisivo. A conectividade é apenas um dos problemas que a gente tem”, disse.

Além da questão da internet, há ainda questões outras. Entre elas figura o acesso a computadores e tablets, por exemplo. Muitos alunos se quer possuem esses aparelhos em casa.

O anúncio foi feito pelo MEC após indicação de corte no orçamento de 2021. Com redução de 18,2%, as federais poderão perder cerca de 1 bilhão de reais. O que se agrava no cenário de pandemia do novo coronavírus. Clique aqui para mais detalhes.

As informações são do G1.

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