Guedes nega “crescimento em V”

O ministro da Economia, negou que tenha dito que a economia estava “crescimento em v” , e sim “uma recuperação em v”. Na ocasião, uma entrevista no programa Canal Livre, da Band, ele também falou sobre a taxa de juros aumentar – o que na visão dele seria positivo. As informações são do Brasil Econômico.

“Eu nunca disse que o Brasil ia continuar em V. Colocamos o Brasil de pé, isso é V (…). Não quero ficar como um vendedor de ilusões, não estou dizendo que vai ser fácil, mas apenas colocando um outro lado para esse derrotismo, essa percepção de que está tudo errado no Brasil. Estamos no meio da guerra, houve um empobrecimento geral, mas estamos enfrentando”, disse ele na entrevista.

O mercado financeiro também diminuiu hoje a previsão de inflação, de 10,18% para 10,05% a estimativa  do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é considerado a inflação oficial do país.  O valor ainda está na casa dos dois dígitos e a redução não foi tão significativa. Em outras palavras, os produtos vão continuar subindo e ficando mais caros, já a economia do Brasil deve crescer menos do que era esperado inicialmente.

O Brasil inclusive saiu da lista das melhores economia, devido a queda registrada no PIB. 

Controle da inflação

Guedes também falou sobre o controle da inflação na entrevista e disse que os bancos estão “dormindo no ponto” para conduzir a inflação. Ele também cobrou elevação do juros e destacou que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, “terá muito trabalho pela frente”.

Um discurso comum do ministro também foi repetido na ocasião, a vontade de privatização de estatais. “A Petrobras deve ser privatizada. Ela foi durante décadas um monopólio verticalizado. Eu quero ver uma economia de mercado forte. Quero ver competição na distribuição, na extração e geração de petróleo”, destacou Guedes.

Guedes também se mostrou favorável a flexibilizar o teto de gastos e disse não fazer previsões. “Não quero ficar como um vendedor de ilusões, não estou dizendo que vai ser fácil, mas apenas colocando um outro lado para esse derrotismo, essa percepção de que está tudo errado no Brasil. Estamos no meio da guerra, houve um empobrecimento geral, mas estamos enfrentando”, defendeu ele.

O que acontecerá em 2022 ainda não está certo, mas o brasileiro não esta muito otimista quanto a economia. 

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