Fósseis extraídos de forma ilegal da Chapada do Araripe (CE) são recuperados

A operação, que cumpriu 19 mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal, é resultado de investigação iniciada em 2017 pelo Ministério Público Federal em Juazeiro do Norte (CE) para apurar esquema de tráfico de fósseis.

Na operação, batizada de Santana Raptor, três pessoas foram presas em flagrante e dezenas de fósseis foram apreendidos em operação deflagrada na manhã da última quinta-feira (22/10) para recuperar material extraído de forma ilegal da Chapada do Araripe, no Cariri cearense. 

Busca e apreensão

A operação da PF, cumpriu mandados de busca e apreensão nos municípios de Santana do Cariri e Nova Olinda, no Ceará, e dois no Rio de Janeiro. As medidas foram executadas em endereços de investigados, sobre os quais constam fortes indícios que integram organização criminosa, envolvendo empresários, servidores públicos, mineradores, pesquisadores e atravessadores de fósseis extraídos da Chapada do Araripe.

Extração ilegal de fósseis

O esquema investigado refere-se à extração ilegal de fósseis por parte de trabalhadores em pedreiras na região dos municípios de Nova Olinda (CE) e Santana do Cariri (CE), com posterior comercialização criminosa desses bens da União. 

Também atuam na rede criminosa: empresários, servidores públicos e atravessadores que negociam fósseis raros da região, com indícios da prática ilícita por parte de professor/pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), um dos alvos da operação, bem como outros pesquisadores nacionais e estrangeiros.

Dos crimes

Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, usurpação de bem da União e crimes ambientais, previstos nas leis federais 12.850/13, 8.176/91 e 9.605/98, com penas de até 16 anos de prisão. 

De acordo com informações da PF, a apreensão realizada possui a finalidade de elucidar a atuação dos investigados e de terceiros nos crimes, além de apreender os fósseis, com prisão em flagrante dos respectivos possuidores.

Fonte: MPF

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