Ex-ministro da Educação, Fernando Haddad critica MP que altera ProUni

Confira as principais mudanças ocorridas no programa

Com nova medida provisória, o governo federal anunciou recentemente uma série de mudanças no Programa Universidade para Todos (ProUni). O idealizador do projeto, Fernando Haddad, criticou duramente as alterações.

Na última terça-feira (7), Haddad deu sua opinião sobre as alterações em suas redes sociais.

“Hoje, por MP, Bolsonaro começa a destruir o ProUni. Um dos programas que eu mais me orgulho de ter concebido, junto com minha companheira Ana Estela. Quase 3 milhões de jovens, pobres, pretos e periféricos beneficiados. A Câmara deveria devolver para o Planalto esse lixo. Nojo!”, exclamou o professor. O anúncio da medida provisória foi publicado no mesmo dia, no Diário Oficial da União.

Além disso, Fernando critica a alteração súbita do programa, feita através de medida provisória (MP). Para ele, o ProUni “foi construído a muitas mãos, durante muitos anos. Foi muito debatido e implantado depois de vencer resistências à direita e à extrema esquerda na sociedade brasileira. Não pode agora sofrer mudanças tão profundas em uma canetada.”

Antes de ser ex-prefeito da cidade de São Paulo e candidato a presidente em 2018, Haddad foi ministro da educação no início da implantação do ProUni, em 2004. Em seguida, ele continuaria no cargo até ser eleito prefeito da capital paulista, em 2012.

Confira as principais alterações no Prouni

De acordo com a nova MP, aqueles que cursaram o Ensino Médio em escolas privadas sem bolsa durante terão acesso ao ProUni. Anteriormente, o programa era exclusivo para alunos da rede pública ou de escolas particulares com bolsa integral.

A lei também altera o processo de comprovação de renda: uma vez que as informações de renda familiar já estejam em algum banco de dados do governo, não é necessário apresentar novo documento.

Ademais, as regras permanecem as mesmas: a renda familiar per capita dos candidatos não deve ser maior do que três salários mínimos, ao passo que também não podem ter diploma de qualquer curso superior.

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