CNDL aponta que inadimplência registrou queda e alcançou 66 milhões de brasileiros em julho

No mês passado, um suspiro de alívio percorreu o cenário econômico brasileiro, com uma notícia que traz otimismo aos consumidores e investidores: a inadimplência no país apresentou uma queda, marcando o segundo mês consecutivo de recuo.

CNDL aponta que inadimplência registrou queda e alcançou 66 milhões de brasileiros em julho

Conforme as informações recentemente divulgadas pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), houve uma redução no número de cidadãos brasileiros que estão enfrentando atrasos no pagamento de suas dívidas, alcançando um total de 66,11 milhões de consumidores.

Reflexo positivo na economia: inadimplência continua a recuar em julho

A análise minuciosa dos indicadores revela que quatro em cada dez brasileiros acima de 18 anos (40,51%) estavam lidando com situações de negativação em julho.

Apesar do aumento de 6,79% no número de indivíduos com pagamentos atrasados em comparação com o mesmo período de 2022, a transição de junho para julho registrou um crescimento mais contido, com um acréscimo de apenas 0,16% na quantidade de devedores.

Fatores promissores: queda da inadimplência associada a diversos elementos econômicos

O otimismo é ainda mais substanciado pelas declarações do presidente da CNDL, José César da Costa. Ele afirma que a redução geral no número estimado de inadimplentes em julho, combinada com o panorama econômico do país, sugere uma tendência promissora para os meses vindouros.

Análise do perfil: quem são os inadimplentes?

Uma análise aprofundada dos dados coletados pela CNDL e SPC revelou informações interessantes sobre o perfil dos inadimplentes brasileiros. Isso porque a parcela significativa de consumidores com dívidas em atraso por um período de 1 a 3 anos concentra-se em 21,95% da população adulta inadimplente.

Ao examinar a faixa etária, destaca-se que a maioria esmagadora dos inadimplentes encontra-se na faixa etária entre 30 e 39 anos, correspondendo a 23,73% do total. Certamente, isso se traduz em aproximadamente 16,38 milhões de indivíduos registrados nos cadastros de devedores nessa faixa etária.

Programa Desenrola Brasil: antecipando efeitos positivos

O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior, pontuou que ainda é cedo para medir os efeitos completos do Programa Desenrola, uma iniciativa do governo federal. O programa entrou em vigor para os consumidores apenas na segunda quinzena de julho.

No entanto, ele expressou otimismo em relação aos meses seguintes, prevendo um aumento no número de pessoas que deixarão o cadastro de inadimplentes. Desse modo, a expectativa é que a implementação total do programa resulte em uma redução mais substancial da inadimplência, trazendo alívio para milhões de brasileiros.

CNDL aponta que inadimplência registrou queda e alcançou 66 milhões de brasileiros
CNDL aponta que inadimplência registrou queda e alcançou 66 milhões de brasileiros. Imagem: Canva

Horizonte promissor para a economia e os consumidores

Em um cenário econômico frequentemente marcado por desafios e incertezas, a recente notícia de queda na inadimplência oferece um vislumbre de esperança para os brasileiros.

A conjunção de fatores favoráveis, como a estabilização dos preços dos alimentos, a redução das taxas de juros e a implementação do Programa Desenrola Brasil, sugere uma melhoria contínua no panorama financeiro do país.

Contudo, embora cautela seja sempre aconselhada, a tendência de redução da inadimplência traz um sorriso aos rostos dos consumidores e empreendedores, apontando para um horizonte mais promissor no horizonte econômico brasileiro.

Faça um planejamento

O primeiro passo é entender a extensão de suas dívidas. Desse modo, crie um inventário detalhado de todas as dívidas que você possui, incluindo o valor total, as taxas de juros, os prazos de pagamento e os credores envolvidos.

Assim sendo, classifique suas dívidas com base nas taxas de juros. Dê prioridade às dívidas com as maiores taxas, pois essas custam mais ao longo do tempo. Uma vez que isso geralmente inclui dívidas de cartão de crédito e empréstimos de curto prazo. Desse modo, siga seu orçamento, continue cortando gastos desnecessários e faça pagamentos regulares de acordo com seu plano.

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