Cadastro Único: ENTENDA como usar o aplicativo

De acordo com o Governo Federal, o aplicativo do Cadastro Único (CadÚnico) já conta com mais de 12 milhões de downloads desde 2022.

O aplicativo foi desenvolvido pela Dataprev para o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

Assim, o objetivo desta ferramenta é tornar o acesso ao cadastro mais fácil. Desse modo, os beneficiários conseguem conferir suas informações pela internet, além de acessar alguns serviços úteis.

Ao todo, o app conta com 10 funcionalidades como, por exemplo:

• Verificação de benefícios recebidos;
• Consulta do cadastro completa, simples e por CPF;
• Mapa georreferenciado com pontos de atendimento mais próximos aos cidadãos;
• Consulta de renda CNIS; e
• Solicitar a exclusão do Cadastro Único de forma voluntária.

Segundo o governo então, um dos serviços mais usados é a consulta do cadastro com mais de 67 milhões de acessos.

A solicitação de exclusão voluntária do Cadastro Único, por exemplo, começou em 2023 depois que a nova gestão iniciou uma maior fiscalização dos dados. Nesse sentido, a intenção é de dar a oportunidade do próprio cidadão sair do cadastro no caso de inscrição irregular.

Outra novidade importante foi a integração do CadÚnico com o CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais). Assim, foi possível adicionar mais de 42 bilhões de dados sobre renda, vínculo empregatício, além de previdenciários e assistenciais do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Além disso, o Governo Federal vem trabalhando em novas funções.

O gerente da Divisão de Produtos da Assistência Social (DASS), Edivar Barbosa, falou sobre o assunto. O objetivo é possibilitar a atualização cadastral a partir de verificação de óbito.

Como usar o app?

O aplicativo do Cadastro Único é muito importante para aqueles que fazem parte do cadastro. Com ele, o beneficiário poderá acessar informações sem precisar sair de casa.

Além disso, aqueles que ainda não se inscreveram podem realizar um pré-cadastro, ou seja, uma fase inicial. Assim, quando a família se dirigir ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), o governo já contará com algumas informações iniciais, acelerando o processo de inscrição.

Primeiramente, o cidadão conseguirá obter o aplicativo a partir:

• Loja virtual App Store, ou seja, de aparelhos iOS; ou
• Loja virtual Play Store, de aparelhos Android.

Além disso, também é possível usar a plataforma digital no computador no site do Cadastro Único. Contudo, neste site não estão todas as utilidades que estão no app, apenas fazer o pré-cadastramento e localizar um posto mais próximo.

Assim que o cidadão baixar o aplicativo poderá, por exemplo:

• Emitir um comprovante de cadastramento;
• Consultar quais são os integrantes da família e o NIS de cada um;
• Ver se o cadastro está atualizado ou não;
• Atualizar o cadastro por confirmação dos dados; e
• Consultar os benefícios que a família recebe, dentre eles o Auxílio Brasil e o BPC/LOAS.

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Para usar estas funções é necessário clicar na que deseja e seguir as instruções do aplicativo.

Cadastro Único terá mais segurança

Atualmente, o sistema do Cadastro Único conta com mais de 43,8 milhões inscrições. Portanto, é muito importante que o governo invista em segurança destes dados, para que não ocorra nenhum prejuízo aos cidadãos.

Nesse sentido, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) anunciou, ainda neste mês de fevereiro, que buscará efetuar esta melhoria. O investimento, então, será com o objetivo de atualizar os equipamentos e tecnologias que:

• Realizam o cruzamento de informações; e
• Traçam os perfis socioeconômicos dos beneficiários dos 36 programas sociais que se valem do CadÚnico.

Com esta missão, em 02 de fevereiro, o ministro Wellington Dias visitou as instalações do Datacenter do MDS, no Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). Inclusive, conheceu o novo equipamento Teradata.

Na ocasião, o ministro comentou sobre a importância do órgão.

“O Serpro está armazenando com tecnologia de ponta, moderna, avançada e com alto grau de segurança, dados fundamentais para levar adiante, de forma eficiente, a assistência social no país”, declarou.

Foi com a Serpro que ocorreu a instalação de uma máquina “mais moderna e de alto desempenho”, segundo o governo, no que diz respeito ao processamento de Bancos de Dados Analíticos.

Além disso, é com ela que será possível trazer mais segurança e agilidade ao cruzar os dados dos beneficiários.

O objetivo é melhorar o cadastro

De acordo com o governo, os aprimoramentos no Cadastro Único buscam o que há de mais moderno na tecnologia.

Assim, será possível ter estudos e projeções melhores, se utilizando de dados, planejamento e validação de condicionalidades. Além disso, estas tecnologias permitem que o cadastro gere informações com mais rapidez e precisão.

Nesse sentido, o ministro Wellington Dias também indica que parte desta melhoria é na humanização do atendimento.

“A integração do MDS com o Serpro vai modernizar o controle e acesso dos cidadãos aos programas sociais. Avançamos no que diz respeito a proporcionar mais qualidade de vida ao beneficiário. Estamos, cada vez mais, humanizando o atendimento ao cidadão por meio da tecnologia”, declarou.

Ademais, o diretor-presidente do Serpro, Alexandre Gonçalves, entende que o órgão pode contribuir com a assistência social a partir de sua tecnologia.

“A forma de nós colaborarmos é por meio da nossa tecnologia, deixar os dados mais precisos para levar maior assistência para o cidadão brasileiro”, comentou.

Para o diretor-presidente do Serpro, é importante estar presente nestas ações.

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“Consideramos importante o espaço do Serpro para a assistência social, uma vez que temos todas as bases de dados de diversos órgãos federais e isto pode aprimorar a qualidade do Cadastro Único”, defendeu.

O que é o Cadastro Único?

O Cadastro Único, de acordo com o Governo Federal, é “um grande mapa das famílias de baixa renda no Brasil”. Isto é, se trata de um cadastro em que as próprias famílias se inscrevem.

Dessa forma, ele serve como um banco de dados de diferentes programas sociais, de maneira que os inscritos podem participar destas iniciativas.

Além disso, o cadastro também é importante para que o governo entenda melhor a realidade das famílias de baixa renda. Por exemplo, quantos filhos costumam ter, quanto recebem, se trabalham ou não, quantas gestantes estão nestas famílias, dentre outros dados.

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Com esse panorama, então, é possível criar novos programas sociais que atendam estas necessidades.