BRILHANTE NOTÍCIA para os trabalhadores que têm a carteira assinada

Taxa de informalidade atingiu 38,8 milhões de informais no trimestre móvel encerrado em novembro; população subocupada recua

renda do trabalhador brasileiro segue em trajetória ascendente no país. A saber, o rendimento real habitual chegou a R$ 2.787 no trimestre móvel de setembro a novembro de 2022, o que representa um crescimento de 3,0% em relação ao trimestre móvel anterior.

Já na comparação com o trimestre encerrado em novembro de 2021, o aumento da renda foi ainda mais expressivo, de 7,1%. Em números reais, o trabalhador passou a receber R$ 185 a mais no país, visto que o rendimento médio era de R$ 2.602 à época.

Isso mostra que os trabalhadores do país passaram a ter um remuneração um pouco maior em 2022. Embora esse crescimento possa parecer normal, uma vez que os salários tendem a crescer com o passar dos anos, a pandemia da covid-19 impactou fortemente o mercado de trabalho do país, reduzindo o rendimento dos profissionais.

A propósito, os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Da mesma forma, a massa de rendimento real habitual também cresceu no país. Segundo o IBGE, houve um aumento de 3,8%  na base trimestral e de 13,0% na comparação anual. Com isso, a massa de rendimento chegou a R$ 273 bilhões no trimestre móvel de setembro a novembro de 2022, nível recorde da série histórica.

Taxa de informalidade cai para 38,1% no trimestre

O levantamento do IBGE ainda mostrou que a taxa de informalidade no Brasil atingiu 38,9% da população ocupada no período. Esse percentual corresponde a 38,8 milhões de trabalhadores do país, enquanto a população ocupada somou 99,7 milhões de pessoas no período.

O IBGE também revelou que o desemprego no Brasil recuou no trimestre móvel, atingindo 8,7 milhões de pessoas. Embora tenha caído mais uma vez, os brasileiros ainda continuam enfrentando muitas dificuldades, como os juros elevados e a inflação, que, apesar do enfraquecimentos nos últimos meses, segue firme no país.

Além disso, a PNAD Contínua mostrou que a taxa da população na força de trabalho ficou estimada em 108,4 milhões no trimestre móvel encerrado em novembro, acréscimo de 1,1 milhão de pessoas em relação ao mesmo período de 2021.

Já a população fora da força de trabalho somou 65,3 milhões no período, o que representa um crescimento de 1,0% na comparação trimestral (mais 660 mil). Já na base anual, os números se mantiveram estáveis.

População subocupada recua no país

A saber, o levantamento do IBGE é bastante amplo e traz dados de diversos pontos do mercado de trabalho brasileiro. Um deles se refere à população subocupada do país, que totalizou 5,8 milhões de pessoas no trimestre móvel de setembro a novembro do ano passado.

Esse número representa uma queda de 9,4% na comparação trimestral (menos 597 mil pessoas) e de 23,7% na anual (menos 1,8 milhão).

Em síntese, esses dados evidenciam a recuperação do mercado de trabalho brasileiro em 2022. A saber, os dois anos anteriores foram muito difíceis para os trabalhadores do país devido à pandemia da covid-19, que provocou a perda de milhões de postos de trabalho no país.

Entre janeiro e novembro de 2022, o Brasil criou 2,47 milhões de empregos formais. Embora o dado seja expressivo e mostre a recuperação do mercado de trabalho, ainda não supera o resultado do mesmo período de 2021 (3,07 milhões de empregos).

Subocupação limita crescimento da economia brasileira 

Em suma, a população subocupada é composta por pessoas subutilizadas em seu trabalho, ou seja, quepoderiam trabalhar mais do que realmente o fazem.

Segundo dados do IBGE, a taxa da população subocupada já estava bem alta no Brasil antes da pandemia. Com a chegada da crise sanitária, diversos profissionais sofreram com cortes de salário e redução da jornada de trabalho, o que agravou o quadro da subocupação no país.

Em resumo, a subocupação prejudica a recuperação do consumo, principal motor econômico do Brasil. Especialistas explicam que a pessoa subocupada trabalha menos do que gostaria e tende a receber uma remuneração igualmente menor.

Assim, sua renda diminui e ela tem mais dificuldades para manter o mesmo padrão de consumo de antes. Isso quer dizer que o brasileiro passa a gastar menos, já que o seu poder de compra está reduzido, e isso desaquece a economia.

Aliás, os investimentos nas atividades econômicas acontecem de maneira mais forte quando a economia está aquecida. Por isso, reduzir a subocupação no país é um grande passo para ter um crescimento mais firme da economia brasileira.

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