BCB: o Museu de Valores do Banco Central e a educação financeira

O Museu de Valores impacta positivamente na educação financeira, sendo uma forma tangível de disseminação do conhecimento. Veja detalhes!

O Museu de Valores será o primeiro Museu de Economia da América do Sul, após reforma prevista para os próximos dois anos, informa o Banco Central do Brasil (BCB). A reforma do Museu de Valores impacta positivamente na educação financeira, sendo uma forma tangível de disseminação dos conceitos da economia e da história de forma geral.

BCB: o Museu de Valores do Banco Central do Brasil e a educação financeira

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou que o Museu de Valores passará por uma grande transformação, o que é relevante para a educação financeira de todos os cidadãos de forma interativa e dinâmica.

Os jardins do Museu serão uma atração à parte. Visto que vão ganhar um novo paisagismo e serão transformados em espaço de convivência, além de todas melhorias na parte interna do museu. Nos 600 metros quadrados de área, os visitantes poderão interagir com alguns elementos dos jardins como uma extensão da experiência do Museu, além de contemplar a paisagem ou fazer uma pausa para descanso, informa o Banco Central do Brasil (BCB).

Economia para leigos  

Falar de economia e de educação financeira para a população é um desafio. Diante dele, o Museu de Valores viu uma oportunidade para repensar o seu papel: o de ser um museu dedicado à economia e não apenas com foco na história do dinheiro, define o Banco Central do Brasil (BCB) em divulgação oficial. De forma inovadora, o Museu de Valores pretende promover a aproximação entre a economia e o cidadão, sendo esse um valor importante para o Banco Central do Brasil (BCB).

Experiências sensoriais e atrações tecnológicas

Além disso, a interatividade, o uso de recursos tecnológicos e o humor estarão presentes para comunicar os conceitos básicos de economia de forma lúdica e leve aos visitantes. 

O Banco Central do Brasil (BCB) informa que a ideia é que o visitante possa ter uma relação mais próxima com o Museu, seja tocando alguns objetos ou tendo uma experiência sensorial nas atrações tecnológicas, de funcionamento mecânico e audiovisual. As atrações estão sendo planejadas por Marcello Dantas, curador contratado e responsável pelo desenvolvimento de vários museus no mundo, entre eles o primeiro Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. 

Expografia

Tanto o acervo numismático como o artístico seguirão em exibição integradas ao novo conceito do museu, mas com expografia (conjunto de técnicas para o desenvolvimento de uma exposição) mais moderna e melhores condições de conservação e segurança, ressalta a instituição.

A inspiração vem de locais referências no mundo quando o assunto são museus dedicados ao universo econômico, tais como o MIDE (Museo Interactivo de Economía), pioneiro no tema, no México, o Museu do Dinheiro, em Portugal, o Museu do Banco do Canadá (Bank of Canada Museum), a Cidade da Economia (Cité de l´Économie – Citéco), na França e o Money Museum, do Bundesbank, da Alemanha.   

Tour virtual BCB

O novo Museu ainda está sendo preparado e a exposição atual já foi desmontada. Entretanto, é possível visitar virtualmente o local, pelo tour virtual do Museu. No Flickr estão as obras do acervo de arte do Banco Central. E no Google Arts & Culture podem ser vistas exposições sobre Brasília 60+1, onde, usando o acervo do Museu, fala-se sobre o dinheiro dos candangos e a relação do Edifício-Sede com os cavaleiros medievais, informa o Banco Central do Brasil (BCB). 

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