Banco Central: agregados monetários e meios de pagamento restritos

O Banco Central do Brasil informou dados importantes sobre agregados monetários e meios de pagamento restritos. Confira!

O Banco Central do Brasil (BCB) divulgou dados relevantes sobre fatores que impactam na economia, considerando a instabilidade econômica de 2021. 

Banco Central: agregados monetários e meios de pagamento restritos

A base monetária atingiu R$418 bilhões em janeiro, crescimento de 2,1% no mês e redução de 3,6% em doze meses. No mês, o papel-moeda emitido encolheu 3,1% e as reservas bancárias aumentaram 27,4%, informa o Banco Central do Brasil (BCB).

Os fluxos mensais dos fatores condicionantes da base monetária

De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), entre os fluxos mensais dos fatores condicionantes da base monetária, apresentaram impactos expansionistas as operações do Tesouro Nacional (R$7,5 bilhões), as de redesconto e linhas de liquidez (R$12,9 bilhões), as do setor externo (R$0,3 bilhões).

Depósitos de instituições financeiras

Além disso, os depósitos de instituições financeiras (R$2,4 bilhões, com destaque para as liberações de recursos de depósitos a prazo, R$3,9 bilhões, de recursos de poupança, R$0,7 bilhão, e o recebimento de depósitos voluntários a prazo, R$2,4 bilhões) e as operações com títulos públicos federais (R$13,6 bilhões composto por resgates líquidos de R$26,3 bilhões no mercado primário e vendas líquidas de R$12,7 bilhões no mercado secundário). 

Meios de pagamento restritos

O Banco Central do Brasil (BCB) informou que as operações com derivativos foram contracionistas em R$31,9 bilhões. Sendo assim, os meios de pagamento restritos (M1) atingiram R$593,9 bilhões no mês, retração de 5,8% no período, em consequência das reduções dos depósitos à vista e do papel-moeda em poder do público em 6,9% e 4,6%, respectivamente. Considerando-se a série dessazonalizada, o M1 cresceu 4,4% no mês, informou o Banco Central do Brasil (BCB) em divulgação oficial no dia 24 de fevereiro de 2022.

Recuo no saldo dos depósitos de poupança

Sendo assim, o M2 recuou 1,8% no mês, totalizando R$4,2 trilhões. O saldo dos depósitos de poupança recuou 1,1% no período, somando R$1,0 trilhão, após resgates líquidos de R$19,7 bilhões. 

O Banco Central do Brasil (BCB) reforça que o saldo dos títulos emitidos por instituições financeiras diminuiu 1,1%, totalizando R$2,6 trilhões, após resgates líquidos de R$87,5 bilhões nos depósitos a prazo. 

Quotas de fundos do mercado monetário

O M3 registrou variação de -0,3% no período, apesar do crescimento de 1,2% no saldo das quotas de fundos do mercado monetário, que totalizou R$4,3 trilhões. Já o M4 diminuiu 0,2% no mês, somando R$9,5 trilhões. Em 12 meses a variação foi de 12,5%, informa o Banco Central do Brasil (BCB) em sua plataforma oficial.

Acesse o site oficial da instituição e acompanhe os dados relevantes divulgados periodicamente pelo Banco Central do Brasil (BCB).

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