Sustentabilidade: MCTI anuncia investimentos em tecnologias associadas à adaptação às mudanças do clima

MCTI anuncia investimentos em tecnologias associadas à adaptação às mudanças do clima através de projetos sustentáveis. Saiba mais!

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), publicou na última quarta-feira (10) a Chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 59/2022 – Produção de Conhecimento Voltada para Soluções e Tecnologias Associadas à Mitigação e Adaptação às Mudanças do Clima. 

Sustentabilidade: MCTI anuncia investimentos em tecnologias associadas à adaptação às mudanças do clima

Segundo destaca a informação oficial, o valor global do edital é de R$50 milhões e serão liberados em cinco parcelas de 2022 a 2026. Os recursos são de ação transversal do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). As propostas de projetos deverão ser submetidas até 09 de setembro de 2022.

Temas

De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o objetivo do edital é apoiar projetos de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico relacionados a diversos assuntos. Tais como:

  • a mitigação e adaptação às mudanças climáticas;
  • o avanço na fronteira do conhecimento a respeito da compreensão e modelagem do Sistema Climático Global;
  • os impactos das mudanças climáticas sobre os sistemas ambientais, sociais e econômicos;
  • o monitoramento e previsão de desastres naturais, à meteorologia e climatologia, em alinhamento com as políticas nacionais;
  • às metas pertinentes aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e à implementação da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) no Brasil e o alcance de compromissos internacionais assumidos na área de clima.

Segundo destaca o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), os projetos submetidos deverão ser inseridos em uma das cinco linhas de pesquisa.

Cinco linhas de pesquisa 

A linha 1 aborda modelagem do sistema climático global, impactos, vulnerabilidade e adaptação às mudanças climáticas e monitoramento e previsão de desastres naturais. Entre outros, envolve desenvolvimento e aperfeiçoamento de modelos numéricos de previsão de tempo e clima, assimilação de dados de satélites e radares meteorológicos, representação da física e química da atmosfera, incorporação de fluxos biogeoquímicos em modelos climáticos, análise de resultados e desenvolvimento de novos produtos derivados da modelagem numérica, modelagem da interação dos componentes climáticos.

Inovação agro

A linha 2 envolve desenvolvimento em tecnologias inovadoras para redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) nos setores de Agropecuária, Florestas e Energia e para adaptação em mudanças climáticas em setores prioritários da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês) brasileira.

Entre outros itens, há especial interesse na redução de emissões de metano na agropecuária, o monitoramento do desmatamento nos biomas brasileiros e em tecnologias para recuperação florestal, eficiência energética e desenvolvimento de fontes renováveis de energia.

Economia verde

Já a linha 3, que aborda simulações econômicas para propostas de crescimento verde, prevê pesquisa e desenvolvimento voltados para a simulação de trajetórias e análise de impactos econômicos e sociais da adoção de políticas setoriais voltadas para o crescimento verde brasileiro, e análise do impacto da implantação de um mercado regulado de carbono no Brasil.

Avaliações sobre as mudanças climáticas

Para a linha de pesquisa 4 estão previstos projetos de conscientização e aumento da difusão do conhecimento sobre as mudanças climáticas globais e avaliação do impacto da implementação de políticas públicas para enfrentamento das mudanças climáticas.

Projetos

A chamada prevê ainda uma linha para projetos de grupos de pesquisa emergentes, ou seja, os projetos devem atender aos critérios de ao menos uma das linhas 1 a 4 e o coordenador tenha obtido o título de doutor a partir de 2012. Acesse a chamada pública de forma integral na plataforma oficial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

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