Susep aprimora diretrizes do Open Insurance

Susep aprimora diretrizes do Open Insurance

Susep aprimora diretrizes do Open Insurance. Confira informações da Superintendência de Seguros Privados!

O superintendente da Susep (Superintendência de Seguros Privados), Alexandre Camillo, levou ao CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) a proposta de alteração dos requisitos normativos para a implementação do Open Insurance, incluindo a possibilidade de o corretor de seguros se inserir no processo, de acordo com informações oficiais.

Susep aprimora diretrizes do Open Insurance

A nova Resolução CNSP 450 extingue as Resoluções CNSP 415 e 429, que originalmente criaram os requisitos normativos para a implantação do Open Insurance, e foi publicada no Diário Oficial da União dia 19 de outubro de 2022, de acordo com informações oficiais.

Alterações

Uma das principais mudanças é o fim da SISS (Sociedades Iniciadoras de Serviço de Seguro), que trazia entre suas atividades a condição de “representação do cliente”, e em substituição foi criada a plataforma SPOC (Sociedade Processadora de Ordem do Cliente), com a condição de “exercer a função de meio de transmissão da ordem dada pelo cliente”, ou seja, um hub de conexão entre os atores do processo. 

Com isso, inseriu-se o corretor de seguros no contexto do Open Insurance com a possibilidade de atuar na plataforma SPOC, e até mesmo participar da Estrutura de Governança (Representante SPOC) desde que obedeça às exigências estabelecidas, informa a Susep (Superintendência de Seguros Privados).

Outra deliberação foi sobre as regras que flexibilizam a inclusão de produtos de grande risco, em uma alta correlação com o Open Finance, de acordo com a Susep (Superintendência de Seguros Privados).

Risco

No caso do produto de grande risco “nato” haverá a possibilidade de exclusão de toda a padronização no ecossistema (dados abertos, dados pessoais e serviços) a ser definida pela estrutura de governança de forma geral. 

Em grande risco “não nato” haverá a possibilidade de cada empresa optar em não apresentar esses produtos em seu portfólio. E ainda foi dada a possibilidade de a empresa não ser participante no Open Insurance, mesmo sendo S1 e S2, caso opere exclusivamente em produtos de grande risco. Sobre a exclusão dos dados de dispositivos eletrônicos, foi deliberado que não há necessidade, destaca a Susep (Superintendência de Seguros Privados).

Definições

Também foi estabelecido alinhamento dos prazos com o limite do Open Finance, com a prorrogação em 90 dias para conclusão do projeto e início da fase 3 (serviços), destaca a divulgação oficial.

Outros ajustes definidos na nova Resolução:
  • Ajuste da definição de “serviço de iniciação de movimentação” para retirar o entendimento incorreto relacionado à portabilidade de capitalização;
  • Utilização do termo Open Finance ao invés de Open Banking;
  • Possibilidade de interoperabilidade com outros ecossistemas em Open Finance, informa a Susep (Superintendência de Seguros Privados).
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.