Doença associada ao uso de cigarro eletrônico já possui casos no Brasil

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Banco de Imagens: Unsplash

Muito utilizado como alternativa ao cigarro convencional, o vape, como é conhecido o cigarro eletrônico, não deixa de ser uma ameaça à saúde do usuário.

O consumo desses dispositivos vem crescendo no Brasil, principalmente, entre os jovens, visto que a aparência tecnológica, possibilidade de aromas diferentes e até o fato de não incomodar pelo odor, faz com que o vape seja aceitável, inclusive, em ambientes sociais como festas.

Apesar de ser apresentado como uma alternativa menos agressiva à saúde em comparação ao cigarro, o vape é considerando pelos especialistas, tão prejudicial quanto qualquer outro hábito ligado ao tabagismo.

Isso porque o cigarro eletrônico possui substâncias tóxicas além da nicotina, alguns produtos inclusive, possuem THC, um dos princípios ativos da maconha.

Outra grande risco do uso dos cigarros eletrônicos é referente à possibilidade de explosão. Há vários relatos que os vapes já foram responsáveis por danos físicos e materiais, devido a problemas com baterias.

 

Consequências prejudiciais do uso de Vape

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Banco de Imagens: Unsplash

Devido as suas toxinas, o cigarro eletrônico não é considerado seguro, sendo gatilho para o surgimento de diversas doenças, assim como o cigarro convencional.

Entre as mais comuns, os especialistas alertam para o risco de:

  • Doenças respiratórias
  • Enfisema pulmonar
  • Doenças cardiovasculares
  • Dermatite
  • Câncer

Outra consequência relacionada ao uso de vape se refere à Evali, uma lesão pulmonar, que vem sendo diagnosticada especificamente em usuários de cigarro eletrônico.

 

Mais sobre a Evali

A Evali, sigla em inglês para lesão pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico ou vaping, foi constatada em 1.299 casos e 26 mortes só nos Estados Unidos da América (EUA). Apesar da causa das lesões não serem identificadas, o que se sabe é que entre esses casos, a única coisa em comum era o uso do vape.

Entre os principais sintomas da lesão, os pacientes indicam a dificuldade de respirar e dor no peito, além de alguns casos apresentarem também, febre, tosse, vômito e diarreia.

 

Como o vape age no organismo

De acordo com um estudo publicado pelo periódico Thorax, o vapor dos cigarros eletrônicos acaba desativando células do sistema imunológico no pulmão, além de aumentar a possibilidade de inflamações no organismo.

Devido às substâncias toxicas associadas aos diferentes aditivos que trazem aroma e sabores aos vapes, as reações podem variar de organismo para organismo. Isso porque, ao serem aquecidas, essas substâncias são alteradas, tornando quase impossível saber no que irão resultar e logo, quais danos irão causa ao corpo.

Além disso, outras substâncias presentes no líquido dos vape, como o glicerol e propileno glicol, quando aquecidos podem estimular células cancerígenas.

Vale destacar, que assim como os cigarros convencionais, a nicotina presente no vape pode desencadear a dependência.

Cigarro eletrônico no Brasil

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Banco de Imagens: Unsplash

No Brasil a comercialização, importação e propaganda de qualquer dispositivo de fumo eletrônico são proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), entretanto, a venda clandestina acaba sendo recorrente, fazendo com que os vapes sejam comumente utilizados, principalmente pelo público jovem.

Ainda de acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), desde 2019, já há casos registrados de Evali no Brasil.

 

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