Rendimento médio dos trabalhadores CRESCE no país; veja novo valor

Os trabalhadores brasileiros receberam uma notícia positiva nesta semana. O rendimento médio real de todos os trabalhos totalizou R$ 2.935 no trimestre móvel de maio a julho de 2023. Isso quer dizer que, em média, os trabalhadores receberam 2,2 vezes mais que o salário mínimo vigente no país, de R$ 1.320.

Em suma, o valor do rendimento ficou estável na comparação com os três meses anteriores. No entanto, quando comparado ao  trimestre móvel encerrado em julho de 2022, o valor cresceu 5,1%, visto que os trabalhadores do país receberem, em média, R$ 2.792.

Esse dado mostra que os trabalhadores do país receberam mais neste ano, quando comparado ao mesmo período do ano passado, resultado que reflete a melhora do rendimento no país, para alegria dos trabalhadores do país.

A saber, os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada na semana.

Rendimento cresce em cinco segmentos

Em resumo, o IBGE revelou que, na comparação trimestral, o rendimento se manteve estável em todos os dez grupamentos pesquisados. Já em relação ao trimestre móvel de maio a julho de 2022, cinco grupamentos registraram crescimento da renda dos trabalhadores. Confira quais foram:

  • Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,4%, ou mais R$ 171);
  • Alojamento e alimentação (8,3%, ou mais R$ 149);
  • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (5,5%, ou mais R$ 127);
  • Indústria (3,8%, ou mais R$ 101);
  • Serviços domésticos (5,4%, ou mais R$ 59).

Os outros cinco grupamentos pesquisados não tiveram variações significativas em relação ao trimestre móvel encerrado em julho de 2022. A propósito, os grupamentos são:

  • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura;
  • Construção;
  • Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas;
  • Outros serviços;
  • Transporte, armazenagem e correio.

Renda também cresce entre as posições

A PNAD Contínua também revelou que, entre as posições na ocupação, o rendimento se manteve estável na comparação trimestral em todas elas. Por outro lado, a renda cresceu em todas as posições em relação ao mesmo período de 2022, elevando o poder de compra dos trabalhadores.

Confira abaixo os dados apresentados pela pesquisa:

  • Empregador (12,5%, ou mais R$ 835);
  • Empregado no setor público, incluindo servidor estatutário e militar (5,0%, ou mais R$ 212);
  • Trabalhador por conta própria (6,7%, ou mais R$ 148);
  • Empregado sem carteira de trabalho assinada (5,0%, ou mais R$ 94);
  • Empregado com carteira de trabalho assinada (3,5%, ou mais R$ 92);
  • Trabalhador doméstico (5,4%, ou mais R$ 59).

Vale destacar que o governo federal enviou o Orçamento de 2024 ao Congresso Nacional no último dia 31 de agosto. Em síntese, o texto prevê um salário mínimo de R$ 1.421 no ano que vem. Caso isso se confirme, o piso nacional terá um reajuste de 7,65% em relação a 2023 (R$ 1.320), promovendo um ganho real aos trabalhadores do país.

Salário mínimo de 2024 deverá aumentar poder de compra dos trabalhadores do país
Salário mínimo de 2024 deverá aumentar poder de compra dos trabalhadores do país. Imagem: Agência Brasil.

Massa de rendimento cresce no trimestre

Embora o rendimento dos trabalhadores tenha se mantido estável na comparação trimestral, crescendo apenas na base anual, a massa de rendimento avançou no trimestre. Em suma, esse resultado é bastante positivo para os trabalhadores do país, e isso aconteceu graças à melhora do mercado de trabalho brasileiro.

“Apesar do rendimento ter ficado estável, com o aumento no contingente de pessoas ocupadas, a massa de rendimento cresceu”, explicou Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio.

De acordo com o IBGE, a massa de rendimento real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, ficou estimada em R$ 286,9 bilhões. Em resumo, esse valor foi o recorde da série histórica, visto que o IBGE não havia registrado um montante tão elevado assim quanto o do trimestre móvel encerrado em julho deste ano.

Na comparação com o trimestre anterior, a massa de rendimento cresceu 2,0% (R$ 281,3 bilhões), acréscimo de R$ 5,6 bilhões. Da mesma forma, a massa cresceu em relação ao trimestre móvel de maio a julho de 2022 (R$ 270,1 bilhões), mas o aumento foi ainda maior, de 6,2% (ou R$ 16,7 bilhões).

Saiba mais sobre a PNAD Contínua

Segundo o IBGE, “a PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país”.  A saber, a pesquisa divulga dados trimestrais referente a amostras que correspondem a 211 mil domicílios do país.

Por fim, o IBGE também revelou que existem cerca de dois mil entrevistadores em todo o Brasil coletando os dados do mercado de trabalho. Aliás, os 26 estados e o Distrito Federal se mantêm integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE, distribuídas em diversos municípios brasileiros.

 

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