Pix Saque e Pix Troco com apenas 2,2 milhões operações; modalidades ainda são pouco conhecidas

O Pix Saque e Pix Troco, em 10 meses de vigência, registraram apenas 2,2 milhões de transações. A quantidade equivale as operações de apenas um mês do Pix original.

Sem deixar qualquer dúvida, o Pix é um dos meios de pagamento mais utilizado na atualidade. A ferramenta continua batendo recordes no número de transações desde o seu lançamento. Só em setembro, foram registradas mais de 2,3 milhões de operações com o serviço.

Entretanto, suas modalidades, o Pix Saque e Pix Troco, em 10 meses de vigência, registraram apenas 2,2 milhões de transações. As opções permitem que o consumidor saque dinheiro de forma direta ou como troco em qualquer estabelecimento que ofereça as operações.

Os dados mencionados acima são do Banco Central (BC), que embora indiquem uma diferença extremante exorbitante entre o Pix original de suas modalidades, apontam que a utilização dos novos serviços vem crescendo de forma lenta.

Em dezembro de 2021, foram protocoladas 3.881 operações, a maior parte delas, sendo 3.558, na função saque. Já no último mês, foram 398.672 transações, com apenas 4.620 na função troco. E

ntre os dois meses mencionados – dezembro de 2021 a outubro de 2022 -, foram movimentados R$ 307 milhões, valor bem abaixo do montante operado pelo Pix em setembro: R$ 1.021.316,54.

 

Pix Saque e Pix Troco

Em resumo, ambas as ferramentas funcionam de forma bastante parecida, permitindo que usuário possa ter dinheiro em espécie sem precisar ir até um caixa eletrônico de alguma instituição financeira.

A única diferença é que na opção saque o consumidor deve efetuar um pagamento ao estabelecimento no qual deve repassar o valor em espécie ao cliente.

Já no troco o cliente deve fazer uma compra no estabelecimento e mandar um Pix maior para ter a diferença em dinheiro, assim, o estabelecimento deve dar o restante do dinheiro em espécie.

Lembrando que ambas as transações são gratuitas para os clientes. No entanto, os estabelecimentos que disponibilizarem o serviço recebe uma tarifa de R$ 0,25 a R$ 0,95 da instituição financeira onde o consumidor que efetuar o saque tiver conta.

Por fim, o limite para saque é de R$ 500 durante o dia e de R$ 100 no período noturno, todavia, o estabelecimento comercial pode oferecer limites menores caso considere apropriado.

 

Funcionamento das modalidades

De antemão, cabe salientar que a adesão de qualquer um dos sistemas é optativa. Sendo assim, o comercio poderá decidir se deseja ou não oferecer os serviços. Confira como cada um funciona a seguir:

  • Pix Saque: o cliente fará transferência por meio de QR Code estático ou dinâmico e o funcionário entregará o mesmo valor em dinheiro;
  • Pix Troco: o cliente deverá fazer uma comprar de produto ou serviço. Quando for pagar, enviará uma quantia superior ao preço do item ou serviço, utilizando QR Code dinâmico. Desta forma o atendente entregará, em espécie, o valor da diferença, sendo este o troco.

Importante frisar que quando um cidadão for realizar um saque pelo Pix, o estabelecimento não poderá cobrar qualquer taxa procedimental. Além disso, o limite da transação de resgate é de até R$ 500 no período diurno e R$ 100 no período noturno.

Todavia, uma vez definida a margem do valor que pode ser sacado, as lojas poderão estabelecer os seus próprios limites, definido uma quantia de até R$ 300, por exemplo.

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