Pesquisa DataSenado aponta que brasileiros querem auxílio emergencial e vacina

Nesta terça-feira (16), foi divulgada pesquisa feita pelo Instituto DataSenado. Foi concluído que a maioria dos brasileiros deseja a prorrogação do auxílio emergencial e vacinação contra a Covid-19. A nova rodada do auxílio emergencial tem apoio de 83% dos brasileiros. O programa é pago à parcela mais vulnerável dos trabalhadores durante a pandemia do novo coronavírus. Outros 15% são contra.

Entre os que defendem a nova rodada do auxílio emergencial, 69% apoiam que as parcelas sejam de R$ 600. Para esse grupo, o programa emergencial deveria ser pago até que toda a população brasileira estivesse vacinada contra o novo coronavírus.

Para a maioria dos entrevistados pelo Instituto DataSenado, a nova rodada do auxílio emergencial trará muitos benefícios à população – 68% concordam com isso – e para a economia – 51% concordam. A pesquisa também concluiu que 40% dos brasileiros solicitaram o auxílio em 2020. Destes, 83% tiveram resposta positiva. Para 79% deles, o auxílio emergencial foi a principal renda durante a pandemia do novo coronavírus ano passado.

Ainda de acordo com a pesquisa, 75% afirmam não terem passado por dificuldade para ter acesso ao dinheiro. Entre os 25% que tiveram dificuldade, 41% apontaram o aplicativo Caixa Tem como principal problema. Outros 19% apontaram problemas com o cadastro do CPF e outros 12% apontaram problemas no acesso à internet.

A pesquisa revelou ainda que 84% dos brasileiros desejam se vacinar, se a imunização for oferecida gratuitamente pelo governo. Do total, 53% acreditam que conseguirão se vacinar ainda em 2021. Dos 14% que não desejam se vacinar, 73% citam falta de confiança na vacina e outros 11% apontam medo de sintomas. Há ainda 11% que não querem se vacinar por não fazerem parte do grupo de risco e outros 1% que são contra o uso de imunizantes.

Por fim, a pesquisa também verificou que 51% dos brasileiros se consideram pouco informados sobre a vacina contra o coronavírus. As principais fontes de informação são televisão (57%), páginas de notícias online (19%) e revistas e jornais impressos (11%). Um total de 73% considera que grande parte das informações sobre o imunizante é positiva.

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