Orçamento da Saúde retorna ao patamar pré-pandemia

 Neste ano além do orçamento da Saúde, há poucos recursos confirmados para gastos extraordinários.  Há que de R$ 35 bilhões em comparação com o ano passado – mesmo com recorde nos números de mortes e o sistema de saúde beirando a superlotação total.

Com isso, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), ligado ao Ministério da Saúde, divulgou uma petição pública  “O SUS merece mais em 2021”. Mais de 600 mil pessoas já assinaram o texto.

“É impossível fazer tudo o que precisa ser feito esse ano sem esses recursos extras. Precisamos garantir que os parlamentares analisem e votem a Lei Orçamentária Anual 2021, definindo para o Ministério da Saúde um piso emergencial enquanto um orçamento mínimo no valor de R$ 168,7 bilhões”, afirmou o presidente do CNS, Fernando Pigatto, ao G1.

Outro lado

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, se defendeu afirmando que se for necessário o governo adotará as mesmas medidas do ano passado.

“O que faremos é uma análise, em conjunto com o Congresso, para ver caso a caso. Lembrando que a nossa posição fiscal nesse ano é diferente da do ano passado. Tivemos um endividamento adicional de R$ 1,1 trilhão ao longo de 2020. Cada ação é tomada com duas visões: zelo com questões sociais e o atendimento às regras fiscais”, disse Rodrigues.

Ele também declarou que o ministério “atuará dentro dos regramentos legais para defesa dos mais vulneráveis”. “E a saúde é prioridade”. Por fim, destacou que “não há prejuízo no combate à pandemia”.

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