O preço do remédio deve subir 10,89% nesta semana

De acordo com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), o preço dos remédios devem ter um reajuste de 10,89% nesta semana. Esse número corresponde ao valor máximo que pode ser aplicado pelos fabricantes e ainda precisa ser oficializado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O reajuste deve atingir cerca de 13 mil medicamentos disponíveis no mercado. 

Além disso, o sindicato esclareceu em nota que o reajuste não é feito automaticamente, visto que “a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços: medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (doença) são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda”.

Para ser implementado, o reajuste precisa ser autorizado pelo governo federal. Contudo, segundo o Sindusfarma a recomposição anual e preços pode ser aplicada a partir desta quinta-feira. No ano passado, o reajuste no preço do remédio foi de 10,08%.

Entenda como é calculado o reajuste no preço do remédio 

Seguindo a legislação em vigor, em 2022 o reajuste anual no preço do remédio deve levar em consideração a inflação estipulada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além disso, outras questões interferem no preço do remédio, como o fator de produtividade (Fator X), o fator de ajuste de preços relativos intrassetor (Fator Z) e o ajuste de preços relativos entre setores (Fator Y). 

Para o presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, é importante que os consumidores pesquisem em farmácias e drogarias as melhores ofertas dos medicamentos prescritos pelos médicos.  “Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer”, disse. 

Como economizar com remédios 

Com esse reajuste de mais de 10%, o preço do remédio deve acabar pesando no bolso do consumidor. Sendo assim é indicado que os indivíduos busquem programas de desconto em laboratórios e farmácias. Além disso, outra dica é dar preferência para medicamentos genéricos (antes de qualquer substituição é importante consultar o médico ou farmacêutico). 

Medicamentos gratuitos no SUS

Por meio de uma parceria do Governo Federal com farmácias e drogarias de todo o Brasil, é possível encontrar diversos medicamentos gratuitos. A Farmácia Popular contempla remédios para tratamento de doenças crônicas como asma, hipertensão, diabetes, entre outras. Além disso, alguns medicamentos podem ser encontrados com descontos que podem chegar a 90%.

Vale destacar que esse benefício não é exclusivo para pacientes do Sistema Único de Saúde. Sendo assim, cidadãos que possuam a receita de uma clínica particular também podem se beneficiar do programa Farmácia Popular. 

Para retirar os medicamentos de forma gratuita ou com desconto, os cidadãos devem apresentar uma receita médica válida em estabelecimentos que façam parte do Farmácia Popular. Nesses estabelecimentos, existe uma placa vermelha informando “Aqui tem farmácia popular”.

Cidadãos que não podem arcar com o preço do remédio também podem retirar os medicamentos em Unidades Básicas de Saúde que possuam farmácias. Desta forma, basta apresentar a receita médica, um documento de identificação e o cartão do SUS. 

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