A Dinastia Carolíngia: tudo aquilo que você precisa saber
A Dinastia Carolíngia foi uma das dinastias mais importantes de toda a Alta Idade Média, governando o Reino dos Francos e sobre o Sacro Império Romano-Germânico.
Esse tópico é abordado com certa frequência por questões de história geral das principais provas do país, como os vestibulares.
A Dinastia Carolíngia: Introdução
A Dinastia Carolíngia governou, a partir do ano 751, o Reino dos Francos. A dinastia se manteria no poder até o final do século X e o seu grande nome seria o do imperador Carlos Magno, coroado rei em 768 e imperador no ano de 800.
A Dinastia Carolíngia: Contexto Histórico
O Império Carolíngio é considerado uma tentativa de recriação do Império Romano. Isso porque, os seus grandes reis e imperadores construíram poderosas alianças com a Igreja Católica, ou seja, com Roma, para consolidar o seu poder na Europa.
A Dinastia Carolíngia surgiu a partir dos mordomos dos palácios merovíngios. Essas pessoas eram responsáveis por cuidar da administração do reino durante a Dinastia Merovíngia. Porém, em determinado momento, esses mordomos passaram a desempenhar uma função tão importante que seu status e poder começaram a exercer forte influência sobre a nobreza. Ao mesmo tempo, os reis perdiam o seu poder e a sua capacidade de manter a estabilidade dos reinos. Vale lembrar que durante a Alta Idade Média, período em que os mordomos desempenhavam suas funções, os reis desempenhavam um poder secundário em reinos também secundários e frágeis.
Em 751, Pepino, o Breve assume o trono franco. Ele era filho de Carlos Martel, mordomo que liderou o reino durante a Batalha de Poitiers, vencendo os muçulmanos e se tornando o líder do exército um homem influente. Pepino, então, ganhou apoio do Papa Zacarias para lutar pelo trono dos francos, e foi coroado rei do mesmo império. Assim, nesse momento Pepino inicia a Dinastia Carolíngia.
A Dinastia Carolíngia: Carlos Magno
Carlos Magno, filho de Pepino, foi coroado rei em 768, juntamente com seu irmão Carlomano I. Os dois herdeiros dividiram o reino em duas partes, com o objetivo de que cada um pudesse reinar sobre uma parte.
Com a morte de Carlomano I, em 771, Carlos Magno unificou os territórios e se tornou o único rei da Dinastia Carolíngia da época. Posteriormente, no ano de 800, Carlos Magno seria coroado imperador, se tornando o primeiro imperador da Dinastia Carolíngia.
O imperador seria o responsável por promover reformas administrativas e jurídicas, por expandir o império e por contribuir com a estruturação do feudalismo e de práticas que se tornariam comuns ao longo da Idade Média, como a suserania e a vassalagem.
A Dinastia Carolíngia: Declínio
Com a morte de Carlos Magno, Luís, o Piedoso, assumiria o trono. Herdeiro e filho do antigo imperador, ele não conseguiria administrar o gigante império da mesma maneira que seu pai, o que contribuiu para o enfraquecimento e fragmentação do Império.
O último soberano da Dinastia Carolíngia seria Luís V, que morreria no ano de 987. Com a sua morte, Hugo Capeto assumiria o trono e daria origem à Dinastia Capetíngia.