GRANDE AVISO GERAL sobre a GRIPE AVIÁRIA acaba de sair e você precisa ficar sabendo

Veja tudo o que você precisa saber sobre a gripe aviária, e quais são os principais riscos sobre a doença no Brasil

A gripe aviária chegou ao Brasil. No último dia 15 de maio, o Ministério da Saúde confirmou o 1º caso registrado em um animal. De lá até aqui, mais 13 aves de espécies migratórias e silvestres já tiveram a doença detectada. Diante destas informações, muitas pessoas estão com dúvidas em relação ao que pode acontecer daqui para frente.

O temor é ainda maior porque o país ainda está vivendo o trauma de uma pandemia. Apenas no Brasil, mais de 700 mil pessoas morreram em decorrência da Covid-19. Tal situação levanta vários questionamentos: a gripe aviária pode gerar uma pandemia?, a doença pode ser transmitida para humanos? É possível se proteger?

Abaixo, separamos uma série de perguntas e respostas sobre o tema. Todas as indicações foram divulgadas e atualizadas de acordo com as informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde.

Perguntas e respostas sobre a gripe aviária

O que é a gripe aviária?

A gripe aviária é extremamente comum no mundo inteiro e pode ser ocasionada por vários vírus. Contudo, o mais comum e preocupante é o H5N1, que costuma ser extremamente mais agressivo.

Humanos podem contrair a doença?

Sim. Casos de seres humanos infectados com a gripe aviária são raros, mas acontecem. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que nos últimos 10 anos, apenas 874 pessoas foram infectadas com o H5N1 em todo o mundo. A avaliação é de que cerca de 450 delas tenham morrido em decorrência da doença.

Existem infectados no Brasil?

Não. De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, dezenas de brasileiros estiveram em contato com as aves infectadas sobretudo nos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Todos eles já realizaram o teste para detectar o vírus. A grande maioria não foi infectado. Os demais ainda estão em processo de análise, mas até aqui ninguém testou positivo.

Como uma transmissão aconteceria?

Mesmo que a chance de um humano contrair a doença pareça ser pequena, especialistas afirmam que a gripe aviária poderia ser transmitida para os humanos através das gotículas respiratórias das aves. O cidadão também poderia contrair o H5N1 através do contato direto com as fezes do animal, esteja ele vivo ou morto.

Como se proteger?

Recentemente, o Ministério da Agricultura lançou uma nota aconselhando as pessoas a não recolherem aves mortas sem uma devida proteção. O contato direto com a pele do animal infectado poderia fazer com que a transmissão ocorresse com maior facilidade.

Humanos podem transmitir para humanos?

Até aqui, não há nenhum caso de transmissão direta de um humano para outro humano do vírus da gripe aviária.

Posso continuar comendo a carne de aves?

Sim.  O Ministério da Agricultura ressalta que ao menos até aqui não há nenhum registro de caso de gripe aviária entre humanos por simplesmente comer a carne cozida de um frango, por exemplo. Deste modo, não precisa se preocupar com esta dieta.

Quais são os sintomas?

De acordo com especialistas, é muito difícil identificar se um cidadão está ou não com a gripe aviária, justamente porque os sintomas são muito semelhantes aos de uma gripe comum. Estamos falando de tosse, secreção, febre, dor no corpo, dor de cabeça e falta de ar, por exemplo.

Qual seria o tratamento?

Para um ser humano que contraiu a gripe aviária, o tratamento varia de acordo com a gravidade da situação. Em alguns casos, o indivíduo pode se curar apenas com a ingestão de alguns remédios. Em situações um pouco mais graves pode ser que o cidadão precise de um suporte ventilatório.

Vai virar pandemia?

Ainda não é possível cravar se a gripe aviária tem potencial de virar uma pandemia, ou ao menos algo semelhante ao que aconteceu com a Covid-19. Até aqui, a OMS indica que não existem indícios que apontem para uma contaminação de caráter mundial.

“O vírus não adquiriu a capacidade de transmissão sustentada entre humanos. Portanto, a probabilidade de propagação de humano para humano é baixa”, disse a Organização.

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