Governo avalia criar mais projetos para os cidadãos que estão no Cadúnico

De acordo com informações de bastidores, o Presidente Jair Bolsonaro quer mais projetos para pessoas que estão no Cadúnico

Estamos nas últimas semanas de 2021, e a verdade é que a cabeça do Governo Federal já está em 2022. De acordo com informações de bastidores, membros do Palácio do Planalto estão avaliando a possibilidade de aumentar o número de projetos sociais para o próximo ano, visando as eleições presidenciais.

Ainda de acordo com essas informações de bastidores, o que se sabe é que Bolsonaro quer criar uma espécie de marca social para o seu governo. A ideia é tentar minar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Isso porque o petista promete fazer uma campanha que vai se basear na memória afetiva da população em relação aos projetos sociais da sua época.

Há quem diga que Bolsonaro estaria querendo encomendar um programa social para as pessoas que estão no Cadúnico mas não conseguem emprego neste momento. Algumas dessas ideias já estão circulando há algum tempo dentro do Ministério do Trabalho, que atualmente é comandado pelo Ministro Onyx Lorenzoni.

Publicamente o Governo Federal nega que tenha qualquer tipo de interesse eleitoral com esses programas. Em entrevista recente, o Ministro da Cidadania, João Roma, disse que seria um absurdo acreditar que eles estariam usando a fome das pessoas para tentar se reeleger no próximo ano.

Só que também em entrevista recente, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o aumento do valor do Auxílio Brasil aconteceu por pressão da ala política. De acordo com ele, existe uma parte do Palácio do Planalto que está sim mais preocupada com a reeleição de Bolsonaro e quer usar os programas sociais para tentar garantir isso.

Popularidade de Bolsonaro

Muito se fala sobre o uso de projetos sociais para alavancar a popularidade de políticos. Essa discussão, aliás, existe há muito tempo no Brasil. No caso atual, esse debate começou a crescer desde o ano passado.

Pesquisas do Instituto Datafolha mostram que o Presidente Jair Bolsonaro chegou ao ápice da sua aceitação popular ainda durante os pagamentos do Auxílio Emergencial no ano passado. Pelo menos foi isso o que se viu.

Neste ano, no entanto, o cenário mudou. Mesmo com a retomada das liberações do Auxílio Brasil, o fato é que o Presidente passou a amargar queda de popularidade de acordo com os mesmos institutos de pesquisa.

Auxílio Emergencial vai voltar?

Em entrevista recente, o Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, falou sobre o tema. De acordo com ele, o Governo Federal não está pensando em eleições quando se fala em projetos sociais para atender a população.

Na entrevista que ele deu para a Globo News, o Ministro disse que uma prova disso foi o fim do Auxílio Emergencial. O programa, que chegou a atender cerca de 39 milhões de pessoas este ano em todo o Brasil, chegou ao fim em outubro.

Nas redes sociais, várias pessoas estão pedindo para que o Governo Federal prorrogue esse benefício por mais algum tempo. Mas de acordo com membros do próprio Palácio do Planalto é muito pouco provável que isso aconteça de fato. Pelo menos é o que se sabe. Mas tudo pode mudar.

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