FMI faz COMUNICADO HOJE (31) e anima brasileiros!

Novo governo brasileiro tem agenda de crescimento sustentável

O relatório regular de supervisão da economia brasileira (Consulta do Artigo IV de 2023) divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) ressaltou a “ambiciosa agenda de crescimento inclusivo e sustentável” proposta pelo novo governo do Brasil.

O FMI prevê um crescimento de 2,1% para este ano e de 1,2% em 2024 no país. Isso converge gradualmente ao potencial da economia brasileira no médio prazo, em torno de 2%. De acordo com o Artigo IV do Acordo Constitutivo do FMI, todos os 190 países-membros, incluindo o Brasil, devem se submeter regularmente a essa avaliação.

Estimativas do FMI são conservatórias, segundo o Ministério da Fazenda

O Ministério da Fazenda afirma que as estimativas do FMI são consideradas conservadoras pelo governo brasileiro. Assim, estão abaixo da mediana das estimativas de mercado. O relatório do FMI destaca que a inflação está em uma trajetória de queda, mas que o núcleo e as expectativas ainda apresentam alguma resistência.

O Fundo reconhece que o Brasil enfrenta desafios econômicos tanto no curto quanto no longo prazo para alcançar a agenda proposta pelo governo. Entre os desafios mencionados estão:

  • Crescimento potencial relativamente baixo;
  • Questão da inflação;
  • Endividamento das famílias;
  • Falta de espaço fiscal para gastos prioritários, incluindo investimentos públicos;
  • Riscos relacionados às mudanças climáticas.

No relatório, são mencionados de forma positiva alguns pontos como:

  • Reforma tributária;
  • Novo arcabouço fiscal;
  • Fortalecimento de mecanismos de resolução de disputas tributárias;
  • Programa Desenrola do Governo Federal.

Fim do recesso parlamentar e a Reforma da Previdência

Com o fim do recesso parlamentar, o Congresso Nacional enfrentará pautas urgentes e importantes durante este segundo semestre, contando de amanhã terça-feira (01). No Senado e na Câmara, será priorizada a agenda econômica, incluindo:

  • Votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias);
  • Arcabouço fiscal/Reforma tributária;
  • Análise dos vetos e das medidas provisórias do Executivo.

Também haverá o retorno da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) de 8 de janeiro, assim como a retomada de discussões acerca do projeto de lei para combate às fake news em plataformas digitais.

FMI faz COMUNICADO HOJE (31) e anima brasileiros!
Novo governo brasileiro tem agenda de crescimento sustentável – Imagem: A Crítica

Reforma não foi enviada para o Senado

Embora a reforma tributária, baseada na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019, tenha sido aprovada pela Câmara em 7 de julho, não foi encaminhada ainda para o Senado. Prevê-se que a Casa promova alterações no texto. Nesse sentido, as alterações retornarão para que a Câmara analise antes do Legislativo aprovar finalmente.

A proposta, que tem sido objeto de discussões parlamentares há três décadas, busca transformar:

  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços);
  • ISS (Imposto sobre Serviços);
  • IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);
  • PIS/COFINS em três tributos: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo.

Antes da análise em plenário, a PEC da reforma tributária passará pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Nessa fase, as discussões anteciparão as polêmicas principais relacionadas ao texto no Senado, incluindo:

  • Autonomia dos estados para criar novos impostos;
  • Definição de alíquotas diferenciadas para setores e produtos com base na natureza da atividade.

É o caso de alimentos, medicamentos, transporte, bem como de igrejas beneficiadas pela Câmara dos Deputados na sua aprovação. O relator da PEC na CCJ, senador Eduardo Braga (MDB-AM), já indicou que o texto será modificado durante a tramitação, especialmente em relação aos pontos introduzidos pelos deputados de última hora. Após a análise da CCJ, o texto seguirá para o plenário.

“Teremos reuniões com as diversas instâncias federativas. A Câmara discutiu muitos conceitos. Queremos quantificar esse modelo e verificar seus impactos. Apenas com os resultados desses modelos sendo rodados a gente poderá ter ideia (se aumentará carga tributária ou não). Mas uma coisa eu posso dizer: não vejo espaço para aumento de carga tributária no país.”, disse Braga.

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