Falência e acabou sendo comprado pela Casas Bahia: TRISTE FIM de loja dando adeus para todos

Rival da grande varejista teve que declarar a insolvência

Uma grande empresa varejista acabou por ter sua insolvência determinada, nos primórdios dos anos 2000. Assim, vivenciou o doloroso momento de sua despedida definitiva, após ser adquirida pela grande rival Casas Bahia.

Ao longo dos últimos anos, tem sido bastante frequente a aquisição de marcas de renome por seus concorrentes, visando expandir seus negócios e se destacar à frente das demais. Entretanto, tal empreitada tem acarretado crises significativas e o encerramento de atividades de outras lojas.

Ultralar, rival das Casas Bahia não suportou a pressão do mercado

Estabelecida em 1956, a Ultralar foi uma das pioneiras no estilo de lojas de departamento. E em menos de 20 anos, em 1974, inaugurou seu primeiro hipermercado, demonstrando o sucesso que a empresa alcançava. No entanto, a década de 90 foi desafiadora para a varejista, que enfrentou uma concorrência acirrada e não obteve espaço para prosperar, acabando por ficar para trás.

Dezessete de suas filiais enfrentavam dificuldades econômicas, evidenciando os obstáculos enfrentados pelas varejistas naquele período. O proprietário, Paulo dos Santos, iniciou a busca por soluções para evitar a insolvência, porém, não obteve êxito.

Conforme relatos, em 8 de maio de 2005, o juiz em exercício da 6ª Vara de Falências e Concordatas do Rio de Janeiro, Marcel Laguna Duque Estrada, decretou a insolvência da Ultralar. A empresa Anis Razuk Indústria e Comércio Ltda, fornecedora de produtos de cama e mesa, havia ingressado com uma ação judicial um ano antes. Com isso, requeria o fechamento da varejista devido a uma dívida de R$148,2 mil, segundo o portal “Diário do Grande ABC”.

Paulo Santos tentou vender sua empresa à Casas Bahia, porém, não obteve sucesso. Após a declaração de insolvência, a Casas Bahia acabou adquirindo a maior parte das ações, sem maiores questionamentos.

Como Samuel Klein iniciou sua grande potência varejista

Samuel Klein, fundador das Casas Bahia, iniciou o negócio como mascate vendendo produtos de porta em porta. A maioria dos seus clientes eram retirantes baianos, daí o nome da empresa.

Ele chegou ao Brasil em 1952 e, cinco anos depois, já tinha 5.000 clientes. Com as economias que havia juntado, comprou sua loja pioneira, em São Caetano do Sul, que já se chamava Casa Bahia (no singular). O nome foi escolhido por causa da grande quantidade de nordestinos que viviam nas redondezas.

Nos primeiros 30 anos de história, a rede teve foco em expandir suas lojas para o estado de São Paulo, até que em 1993 abriu uma unidade no Rio de Janeiro. Em 1995, a empresa comprou as Casas Garson, do Rio de Janeiro, dando o primeiro passo fora do mercado paulista. Na década de 80, deu duas grandes tacadas: a aquisição das 25 lojas da rede Columbia e a das 35 da Tamakavi, que pertencia ao apresentador Silvio Santos.

Casas Bahia e a concorrência

De acordo com o que se nota ao longo dos anos, o sucesso da Casas Bahia se deve ao entendimento do cliente e às promoções. Estes, realmente, são os principais diferenciais da empresa em relação à concorrência.

Em 2021, a fusão entre Casas Bahia e Ponto Frio foi analisada pelo Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência para garantir que não prejudicaria a concorrência no mercado. Ainda neste mesmo ano, o dono da Casas Bahia afirmou que a empresa havia superado a concorrência em termos de presença digital, tornando-se também, uma empresa online de sucesso. Ademais, a grande varejista, em 2022, se envolveu junto com a Magazine Luiza, em uma disputa judicial, cada um acusando o outro de concorrência desleal.

Falência e acabou sendo comprado pela Casas Bahia: TRISTE FIM de loja dando adeus para todos
Rival da grande varejista teve que declarar a insolvência. Imagem: Adobe Stock

Medidas do governo para evitar preços exorbitantes com a fusão das empresas

Houve uma medida do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência. A intenção era evitar problemas como aumentos de preços gerados pela concentração de energia após a fusão das duas grandes varejistas.

Assim, a junção das empresas só foi aprovada com restrições e exigências. Sendo que, uma delas era a venda de algumas lojas em 54 cidades para evitar riscos à concorrência, como aumentos de preços gerados pelo grande poder adquirido.

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