Em sala de aula, crianças criam vídeos educativos com tradução em libras

O Dia Nacional dos Surdos é celebrado no dia 26 de setembro. É uma data que rememora as conquistas da comunidade e também busca promover uma reflexão sobre os direitos e a inclusão de pessoas que possuem essa deficiência na sociedade.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 5% da população brasileira é surda ou possui alguma deficiência auditiva. Além disso, 2,7 milhões de pessoas não escutam absolutamente nada. 

Um grande desafio para os surdos na sua rotina é a comunicação, sendo assim a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma ferramenta fundamental para inclusão, afinal permite o acesso a conteúdos educativos, por exemplo. 

Programa Criando Juntos

O programa Criando Juntos, da startup De Criança Para Criança, tem como objetivo reduzir essa diferença e incentivar em sala de aula, a inclusão de mais de 130 animações com tradução para Libras.

No canal do De Criança Para Criança no YouTube – , é possível encontrar vídeos traduzidos para libras, que abordam temas relativos à grade curricular e também falam sobre situações cotidianas que fazem parte do universo infantil.

De acordo com o cofundador da startup, Vitor Azambuja, um ambiente mais inclusivo nas escolas é capaz de melhorar a autoestima e a interação dos surdos com outros alunos.

 “É indispensável tornar acessível o conteúdo para as crianças no ambiente escolar. Além de promover a inclusão, é uma forma de conscientizar os outros de que todos têm igual potencial em muitas atividades e são importantes para a sociedade”, afirma.

Algumas animações como: 

Abordam a  realização de sonhos, cuidados com a saúde e o meio ambiente, todas elas podem ser assistidas com tradução em libras.

“A ferramenta tem o compromisso de abrir portas que antes não se abriam para as crianças que têm alguma dificuldade. Acreditamos que a inclusão é essencial na educação. O Criando Juntos tem o objetivo de trazer muita informação para todas as crianças, sem distinções. E o melhor: os próprios alunos criam as histórias e vivenciam o tema aprendendo a lidar com as diferenças”, finaliza Gilberto Barroso, o fundador da startup.

As informações foram disponibilizadas pela Agência Brasil

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