Elevação da taxa de juros das novas operações de crédito do SFN

O Banco Central do Brasil aponta uma elevação da taxa de juros das novas operações de crédito do SFN. Saiba mais detalhes!

De acordo com divulgação oficial do Banco Central (BC), considerando a análise recente feita pela instituição, houve uma elevação da taxa de juros das novas operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Confira mais aspectos analisados e divulgados pelo Banco Central. 

Elevação da taxa de juros das novas operações de crédito do SFN

Conforme divulgação oficial do Banco Central, a taxa de juros das novas operações de crédito do SFN atingiu 23,2% a.a. no mês, com elevações de 1,5 p.p. em relação ao mês anterior e de 4,6 p.p. em doze meses. O spread bancário situou-se em 15,3 p.p., com alta mensal de 0,7 p.p. e de 0,8 p.p. na comparação interanual.    

Operações com taxas livremente pactuadas

Nas operações com taxas livremente pactuadas, a taxa média de juros situou-se 32,8% a.a. em outubro, com incrementos de 2,2 p.p. no mês e de 6,3 p.p. em comparação ao mesmo período do ano anterior, informa o Banco Central.

Crédito livre às pessoas jurídicas

De acordo com o BC, no crédito livre às pessoas jurídicas, a taxa média de juros atingiu 19,1% a.a., com expansões de 2,0 p.p. no mês e 7,1% em doze meses, com destaque para os crescimentos nos custos de contratação de desconto de duplicatas e outros recebíveis (1,5 p.p.), capital de giro com prazo menor que 365 dias (6,0 p.p.) e capital de giro com prazo superior a 365 dias (2,0 p.p.). 

Aumento da taxa de juros para empréstimos livres a pessoas físicas 

A taxa de juros para empréstimos livres a pessoas físicas atingiu 43,8% a.a., com aumentos de 2,1 p.p. no mês e de 4,8 p.p. em 12 meses, destaque para os incrementos em crédito pessoal não consignado (6,2 p.p.), crédito pessoal consignado para servidores públicos (0,9 p.p.) e cartão de crédito rotativo (4,1 p.p.), informa o Banco Central em nota oficial à imprensa.

Estabilidade na inadimplência 

Conforme informa o Banco Central, a inadimplência total permaneceu estável em outubro, em 2,3%. Por segmento, o crédito livre registrou estabilidade neste indicador em 3,0% do total da carteira; enquanto nas operações direcionadas a inadimplência apresentou redução de 0,1 p.p. ao atingir 1,2%.

Agregados monetários

Por fim, de acordo com a divulgação oficial do Banco Central, a base monetária totalizou R$396,2 bilhões em outubro; reduções de 1,8% no mês e de 7,4% em doze meses. No mês, papel-moeda emitido e reservas bancárias diminuíram 1,5% e 3,4%, respectivamente, informa o BC em sua plataforma oficial.

É importante entender o fluxo da economia, visto que são aspectos que impactam no preço de produtos e serviços, ainda que seja de forma indireta. Por isso, é relevante acompanhar as divulgações periódicas do Banco Central do Brasil.

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