“Ele gosta de uma briga”, diz sobre Bolsonaro

O ministro da Economia, Paulo Guedes, saiu mais uma vez em defesa ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em live, nesta sexta-feira (20), o ministro disse que o chefe do Executivo “tem seus defeitos como qualquer pessoa” e defendeu o voto impresso. A transmissão foi realizada com a empresa Genial Investimentos e as informações são do Portal Metrópoles.

Guedes estão revelou na live quais seriam os defeitos do atual mandatário do Executivo: “irritadiço” com frequência.  “Ele é uma pessoa legal, bom humor, torcedor do Palmeiras, mas se vai chamar para uma briga, ele gosta. Briga é com ele mesmo”, contou.

O ministro ainda tentou justificar o comportamento do presidente, afirmando uma relação entre os acontecimentos atuais. “Nós estamos sendo capturados por uma psicologia de sabotagem por alguns, de derrotismo por outros, de agudização política e militância por outros”, disse ele.

O cenário político não tem se mostrado muito favorável a Bolsonaro, que tentará a reeleição. Para se ter uma ideia, em um debate com o ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva na disputa, o atual presidente começou acusar sem provas que a eleição poderia ser fraudada.

“Sem eleições limpas e democráticas, não haverá eleições”, disse Bolsonaro. O que preocupou pelo teor e chegou a ser interpretada como uma ameaça de golpe caso perca as eleições.  O que Guedes fez questão de negar ontem “ele ainda não saiu das quatro linhas” – em clara referência ao estabelecido na Constituição.

Problemas com o voto impresso

A possibilidade de incluir um voto impresso nas eleições de 2022 vem sendo criticada por diversos poderes a autoridades devido a fragilidade que a conferência de células em papel pode gerar. Além disso, não há qualquer evidência que é possível fraudar as eleições ou então que as urnas não são seguras.

“O voto impresso vai potencializar o discurso de fraude e vão pedir, como já se pediu aqui, a contagem pública de 150 milhões de votos, e contagem pública só pode ser manual”, criticou o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

E completou: “portanto, nós vamos entrar no túnel do tempo, e voltar ao tempo das fraudes em que as pessoas comiam votos, urnas desapareciam, apareciam votos novos (impressos). Nós vamos produzir um resultado muito ruim, portanto vai ser um mal para a democracia brasileira”, declarou.

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