8% do cursos de graduação avaliados pelo MEC têm qualidade insatisfatória

Mais de 8 mil cursos de graduação passaram por avaliação do Ministério da Educação (MEC) em 2019. No entanto, apenas 2,5% recebeu uma boa avaliação, com nota máxima. Por outro lado, 8% (cerca de 687 cursos) mostraram qualidade insatisfatória, de acordo com os critérios do MEC. A pasta divulgou os resultados nesta quarta-feira (9). 

A avaliação Conceito Preliminar de Curso (CPC) atribui notas de 1 a 5 aos cursos de graduação, de modo que quanto maior for a pontuação melhor. A CPC avalia os seguintes pontos:

  • desempenho dos alunos na graduação e na prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade);
  • o nível de formação acadêmica dos professores;
  • regime de trabalho dos docentes (se é de dedicação integral ou parcial);
  • opinião dos estudantes sobre a qualidade do curso.

Para o MEC, os cursos têm qualidade insatisfatória quando o CPC é de 1 ou de 2. Desse modo, o desempenho das universidades da rede pública foi maior, já que 9,6% dos cursos de instituições privadas tiveram CPC insatisfatório, contra 3,4% dos cursos de graduação de públicas.

As notas obtidas nessa avaliação do MEC são se suma importância para a distribuição de vagas do governo federal. Apenas 212 cursos de graduação (2,5% do total) conseguiram alcançar a nota máxima, CPC 5. Dentre os cursos da rede privada, apenas 2% obtiveram CPC 5, já entre as universidades públicas, o número foi de cerca de 4%. Em 2019, o MEC calculou o CPC de cursos de graduação nas áreas de ciências agrárias, ciências da saúde, engenharias, arquitetura e urbanismo. 

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