Economia regional: dados sobre a atividade econômica pernambucana

Confira dados sobre a atividade econômica pernambucana, de acordo com o Banco Central. Saiba mais detalhes!

A atividade econômica pernambucana expandiu 0,6% no segundo trimestre do ano em relação ao anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional do Pernambuco (IBCR-PE), quando havia ficado estável no mesmo tipo de comparação, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).

Economia regional: dados sobre a atividade econômica pernambucana

De acordo com recente divulgação oficial, os serviços às empresas e a indústria de transformação foram os destaques positivos, em contraposição ao comércio de veículos e serviços financeiros. 

IBCR-PE: informações oficiais

Em doze meses, o IBCR-PE avançou 2,2%, ressalta o Banco Central do Brasil (BCB) através de recente divulgação regional. O setor industrial cresceu 5,2% no segundo trimestre, segundo dados dessazonalizados da PIM-PF do IBGE ajustada, após desempenho ligeiramente negativo nos três meses encerrados em março. 

Dentre os catorze segmentos industriais no estado, dez apresentaram expansão, com destaque para bebidas, derivados de petróleo, e borracha e plásticos, destaca o Banco Central do Brasil (BCB). Em linha com esse desempenho, os empresários industriais pernambucanos ficaram ainda mais otimistas.

O Icei, apurado pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), alcançou 57,8 pontos (55,4 pontos em março), com percepção positiva simultânea para as condições econômicas atuais e as expectativas. 

Dados sobre os serviços financeiros

Segundo informa o Banco Central do Brasil (BCB), no trimestre até junho, o volume de serviços não financeiros, medido pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, cresceu em ritmo mais lento do que o verificado no ano anterior. 

A desaceleração alcançou todos os segmentos pesquisados, à exceção de serviços de informação e comunicação. O turismo também continuou em dinâmica positiva, tanto no trimestre quanto no acumulado de doze meses. 

Vendas

O volume de vendas do comércio ampliado recuou 5,0% no segundo trimestre (alta de 0,6% no restrito), dando sequência à retração verificada no trimestre anterior, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE. 

Dentre os segmentos pesquisados, destaque para a contração na venda de veículos, após expressiva alta observada em 2021. Ainda assim, o Icec de Pernambuco avançou no campo otimista, no trimestre até julho, enquanto os consumidores permaneceram cautelosos, de acordo com o ICF. 

Segundo destaca o Banco Central do Brasil (BCB), houve retração de 30,7% no emplacamento de automóveis e comerciais leves nos doze meses até julho, enquanto o segmento de motos cresceu 15,1%, de acordo com dados da Fenabrave. 

IPCA

No trimestre houve crescimento nos emplacamentos de automóveis e motos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da Região Metropolitana de Recife desacelerou para 1,26% no trimestre até julho – menos da metade do observado no trimestre anterior -, por influência da retração nos preços monitorados (-1,44%), enquanto os preços livres aumentaram 2,28%, de acordo com a divulgação oficial.

No recorte por grupo, a queda nos preços ocorreu apenas nos transportes, como consequência da redução na alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, informa o Banco Central do Brasil (BCB).

Na margem, a variação de -0,42%, registrada no mês de julho, foi a menor taxa anotada desde agosto de 2010, influenciada, sobretudo, pela queda dos preços de transportes (gasolina) e habitação (energia).

No acumulado em doze meses, o IPCA alcançou 10,69%, abaixo da inflação média da região, mas acima do registrado para o país. A disseminação no aumento dos preços arrefeceu, como mostra a redução – para 56,3% – do índice de difusão, informa o Banco Central do Brasil (BCB).

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