Desemprego atinge mais de 14 milhões, o mais alto desde o início da pandemia

O percentual é o mais alto desde o início da pandemia no país.

O número de brasileiros desempregados chegou a 14 milhões na quarta semana do mês de setembro, segundo o Pnad Covid, levantamento realizado pelo IBGE para medir o impacto do coronavírus no país.

De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (16), a taxa de desemprego do Brasil chegou a 14,4%, contra os 13,7% constatados na semana passada. O percentual é o mais alto desde o início da pandemia no país.

Como o número é calculado

Para a taxa de desemprego, o IBGE considera somente as pessoas que não possuem uma ocupação, mas que estão à procura de um emprego. Portanto, a taxa constatada se refere ao resultado do maior número de pessoas que deixaram o isolamento social e buscam emprego.

“As informações sugerem que mais pessoas estejam pressionando o mercado em busca de trabalho, em meio à flexibilização das medidas de distanciamento social e à retomada das atividades econômicas”, informa a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira.

Brasileiros empregados

A população que possui emprego ficou em 83 milhões, o que é consideravelmente estável na comparação com a terceira semana de setembro. “Vínhamos observando, nas últimas quatro semanas, variações positivas, embora não significativas da população ocupada. Na quarta semana de setembro a variação foi negativa, mas sem qualquer efeito na taxa de desocupação”, diz a coordenadora.

De acordo com os dados, cerca de 2,2 milhões de brasileiros saíram do isolamento social entre a terceira e a quarta semana de setembro.

Fim da Pnad Covid semanal

Ainda, nesta sexta-feira (16), o IBGE informou que a divulgação de hoje foi o último boletim semanal sobre os impactos do coronavírus no Brasil. A coleta de dados por telefone continuará, mas o instituto informa que servirão para subsidiar as edições mensais da pesquisa.

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