COMEÇOU! LEILÃO de IMÓVEIS libera descontos de quase 60% e deixa brasileiros pulando de alegria

São diversas unidades espalhadas por todo o país. Confira como participar

O banco Santander planeja realizar um leilão de imóveis com preços até 56% inferiores às avaliações de mercado. Segundo o banco, é possível obter financiamento de até 420 meses e utilizar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) na aquisição.

Estão disponíveis 57 unidades, incluindo casas, apartamentos, terrenos e salas comerciais. Os interessados no leilão de imóveis podem enviar lances até segunda-feira, 3 de julho, às 15h, por meio da plataforma Superbid Exchange ou pelo portal do Santander.

Mais detalhes sobre o leilão de imóveis

Os imóveis estão localizados em diferentes regiões do Brasil. Por exemplo, no Rio de Janeiro, um apartamento de 178 metros quadrados (m²) está disponível a partir de R$ 254,8 mil. Em Niterói, há uma casa com 486 m² recebendo ofertas a partir de R$ 495,9 mil.

Para os interessados, é fundamental ler atentamente:

  • O edital do leilão;
  • U documento que apresentará todos os detalhes sobre a propriedade, incluindo se está ocupada, se há dívidas relacionadas a condomínio e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e quem será responsável pelas despesas.

É importante ressaltar que, caso a unidade esteja ocupada, o arrematante será responsável pela desocupação.

Selic estabilizada e financiamento de imóveis

A quinta reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central foi concluída em 2023. Ademais, a taxa de juros básica foi mantida em 13,75% pela sétima vez consecutiva.

A taxa alta é justificada pelo Banco Central com base nos números da inflação, provavelmente que se excederão da meta estabelecida para 2023. Conquanto, o setor empresarial e o Governo Federal fazem pressão na instituição para reduzir a taxa e impulsionar a economia.

Devido ao encarecimento do crédito, o setor de construção civil certamente é um dos mais impactados. Mas, é válido questionar se compensa para os consumidores entrarem no financiamento agora.

Pedro Tenório, economista do DataZap+, explicou que a taxa Selic impacta significativamente na aquisição de imóveis, uma vez que afeta o custo das operações de empréstimo, incluindo os financiamentos imobiliários. O aumento observado no último ano também resultou no aumento das taxas de juros dos financiamentos imobiliários, afetando o desejo de compra dos brasileiros.

Além disso, o mercado leva em consideração outros aspectos relacionados à perspectiva da inflação futura, bem como às políticas fiscais brasileiras. Assim, consegue determinar uma determinada taxa para financiamentos de longo prazo.

Ricardo Schweitzer, CEO da consultoria Ricardo Schweitzer, explicou que a formação de taxas para longo prazo, que afetam principalmente os financiamentos imobiliários, depende das expectativas da inflação futura. Conquanto, depende também dos resultados de políticas fiscais, que refletem o aumento sustentável ou não das dívidas públicas.

Ele reforçou que a Selic é um dos principais instrumentos da política das metas da inflação. Ao trabalhar para a manutenção da inflação nos níveis adequados, o Banco Central direciona as expectativas de agentes do mercado com relação à inflação futura. Com isso, reduz as incertezas em se tratando do retorno real de taxas prefixadas a longo prazo, que são referências para o financiamento imobiliário.

Este é o momento para financiamento de imóveis?

A expectativa da queda da Selic em agosto foi frustrada por conta da decisão do Copom, que não indicou nenhuma redução no curto prazo. Considerando todos esses pontos, surge a dúvida se vale a pena para o consumidor que sonha em adquirir a casa própria entrar em um financiamento neste momento.

Marcela Kasparian, sócia fundadora da Semeare Investimentos, acredita que as taxas podem diminuir caso o Copom reduza os juros. Contudo, destaca que isso não deve ser o único fator de atenção para os consumidores nesse momento.

Ela afirmou que o valor do imóvel é o principal elemento a ser considerado ao decidir se é vantajoso ou não financiar atualmente. Isso porque, mesmo com uma taxa elevada no financiamento atual, é possível fazer a portabilidade para uma taxa mais atrativa no futuro.

Tenório aponta que a expectativa para os preços dos imóveis neste ano é de desaceleração, com aumentos graduais. Ele afirma que um reaquecimento desse mercado só ocorrerá quando a taxa Selic se aproximar de 10% ao ano. Em sua visão, se o ciclo de redução na taxa de juros começar apenas no final de 2023, o aumento na dinâmica do mercado imobiliário e nos preços também será adiado para o próximo ano.

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