Brasileiros com a carteira assinada recebem MAGNÍFICA NOTÍCIA para 2023

Trabalhadores poderão arcar com financiamentos mais altos

Mudanças relativas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) este ano, poderão beneficiar os trabalhadores com carteira assinada no financiamento e na aquisição de sua casa própria. A princípio, a utilização do saldo do fundo já é utilizada em financiamentos habitacionais, mas algumas novas regras vêm por aí.

De fato, o Governo Federal concedeu o uso de valores não depositados ainda na conta do fundo dos trabalhadores, a serem utilizados, com o intuito de facilitar e aumentar a capacidade de quitação do contratante que busca adquirir a sua casa própria. Ou seja, o financiamento de um imóvel ficou mais fácil.

O FGTS Futuro é uma nova modalidade de fundo que funciona como um crédito consignado. Ele estará à disposição dos beneficiários, a partir de abril de 2023. Desse modo, as famílias inscritas no grupo 1 do programa Casa Verde Amarela, terão a possibilidade de financiar imóveis utilizando o saldo do FGTS.

Como se sabe, o trabalhador contratado com carteira assinada, recebe em sua conta do FGTS, cerca de 8% de seu salário, pago pelo empregador, que deposita o dinheiro mensalmente. Sendo assim, o profissional que possui uma renda mensal de até R$2,4 mil, terá sua capacidade de pagamento expandida.

Financiamento simplificado

Com o FGTS Futuro, o trabalhador poderá ampliar o valor de suas parcelas que recaem sobre o seu financiamento. Ao todo, 10,9 milhões de cidadãos que recebem a renda mensal estipulada, terão direito ao benefício. Vale ressaltar que com o novo governo, a Casa Verde Amarela voltará a se chamar Minha Casa Minha Vida

Espera-se que a Caixa Econômica Federal regulamente os processos e operações relacionados ao FGTS Futuro ainda neste mês. Dessa maneira, o programa irá começar no mês de abril. Sendo assim, a nova modalidade passará a beneficiar os trabalhadores a partir de 90 dias do anúncio de suas regras.

Deve-se observar que o trabalhador que utilizar o FGTS Futuro, irá pactuar com um financiamento cujas parcelas irão recair sobre um saldo em sua conta que é ainda inexistente. Analogamente, ele não poderá sacar os recursos do fundo no caso de uma demissão sem justa causa.

Com o seu término de contrato de trabalho, o profissional terá que continuar arcando com as despesas relacionadas às parcelas do financiamento. Ele até poderá renegociar os valores a serem pagos mensalmente, no entanto, ele não irá contar mais com os depósitos mensais do FGTS para quitar sua dívida.

FGTS Futuro

Com a Caixa Econômica auxiliando no financiamento das moradias dos beneficiários do Minha Casa Minha Vida, através do FGTS Futuro, também chamado de FGTS Consignado, espera-se que haja um aumento no número de aquisições de imóveis para pessoas de baixa renda.

Para que a nova modalidade entre em vigor, é preciso que se publiquem as normas operacionais. Isso deve acontecer até o dia 18 de janeiro, segundo a decisão do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. A modalidade irá permitir a aquisição de imóveis com um maior valor. 

É importante lembrar que a utilização do FGTS Futuro fica a critério do profissional, os beneficiários, como falado anteriormente, devem ter uma renda de até R$2,4 mil. Em todo o país existem cerca de 10,9 milhões de famílias nesta situação, o que corresponde a 15,8% do total de núcleos familiares brasileiros.

A modalidade é como um consignado, ou seja, é descontado o valor das parcelas do imóvel direto na conta do fundo do trabalhador. É uma maneira de reduzir o saldo devedor do profissional para quitar o imóvel. Os depósitos futuros do FGTS servirão como um calção se for preciso complementar o pagamento das parcelas.

Conclusão

Através do FGTS Futuro, as famílias inscritas no Minha Casa Minha Vida com uma menor capacidade para o pagamento de um financiamento, terão acesso a imóveis mais valorizados. Elas poderão arcar com parcelas mensais maiores utilizando a modalidade, descontando uma parte das mensalidades diretamente do fundo.

O trabalhador não é obrigado a aderir ao programa. Além disso, a modalidade apresenta alguns riscos a se considerar, visto que haverá alguns problemas no caso de demissão. Ele não poderá sacar o saldo da conta, visto que é através dela que as parcelas do financiamento serão pagas.

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