Auxílio emergencial 2021: Com Lula elegível valor pode aumentar

Com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elegível, uma disputa eleitoral entre ele e Jair Bolsonaro (sem partido) é possível para o pleito de 2022.  Economistas ouvidos pelo portal Metrópoles veem a concorrência como uma ameaça a agenda liberal e consequentemente um maior investimento em politicas populistas, como o auxílio emergencial 2021.

Entre as pautas que Bolsonaro deve abandonar está as privatizações, já pautas assistencialistas devem ser priorizadas. “A agenda de privatizações, por exemplo, nos parece mais frágil hoje e muito provavelmente Bolsonaro elevará as parcelas do auxílio emergencial para contrapor a popularidade de Lula nos segmentos mais humildes da sociedade”, pontuou ao Metrópoles, o economista-chefe da Nécton, André Perfeito.

Já a economista da Nécton, Nathalie Marins, afirmou ao Metrópoles, que a pressão por políticas como o auxílio emergencial 2021 existe mesmo com Lula sem direito de disputar o pleito de 2022.

“Acredito que o Bolsonaro pode tentar algum movimento contrário à equipe econômica nos próximos dias, elevando o atrito com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Isso pode ser feito a partir do aumento do valor ou da extensão do auxílio emergencial, o que é contrário à pasta”, afirmou.

Guedes e o valor do auxílio emergencial 2021

Ainda nesta segunda-feira (08), o ministro da Economia, Paulo Guedes, revelou que estima o valor das próximas parcelas do auxílio emergencial 2021 deve ficar entre R$ 175 e R$ 375. 

“Esse é um valor médio, porque se for uma família monoparental, dirigida por uma mulher, aí já é R$ 375. Se tiver um homem sozinho, já é R$ 175. Se for o casal, os dois, ai já são R$ 250. Isso é o Ministério da Cidadania, nós só fornecemos os parâmetros básicos, mas a decisão da amplitude é com o Ministério da Cidadania“, explicou o ministro em coletiva no Palácio do Planalto.

O economista-chefe da Infinity, Jason Vieira, ainda acredita que o auxílio emergencial 2021 seja para manter os eleitores que Bolsonaro teria supostamente tirado do Lula. “O presidente vai querer preservar a indicação política que ele conseguiu”, defendeu.

Outra medida, defendida pelo economista-chefe da Nécton, ainda destacou que o Comitê de Política Monetária (COPOM) pode aumentar a taxa Selic. A taxa regula os juros que podem ser alterados 2% para 5% nos próximos meses.

 

 

 

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